| | Amor além das fronteiras [+18] | |
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Autor | Mensagem |
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Beah-chan
Mensagens : 393 Scores : 457 Data de inscrição : 20/06/2012 Idade : 32 Localização : Neverland
| Assunto: Amor além das fronteiras [+18] Qua Set 12, 2012 6:46 pm | |
| Oi gente, tô começando minha nova fanfic. Faz um tempão que eu não escrevo nenhuma, espero que eu não esteja enferrujada ainda Então vou querer a ajuda de vocês pra saber o que eu preciso melhorar Ok? Como faz muito tempo que eu não escrevo e eu nunca me pus como mocinha em uma fic, resolvi me colocar nessa. Vai ser hilário. Então eu já vou postar o 1° capítulo, daí vocês me dizem o que acham e o que precisa ser melhorado tá bom? Poll, não pensa que você me escapa, você que me incentivou pra começar, então pode ter certeza que você vai aparecer nela, tá!!!
Amor Além das Fronteiras
Cap 1Olá, meu nome é Beatriz, mas podem me chamar de Beah (bia).Nasci no Brasil, mas fui morar nos EUA com 18 anos para poder fazer um intercâmbio. Me formei em letras e me especializei em tradução. Ao acabar os estudos eu já estava com 21, e o ano era 1997, eu me preparava para voltar ao Brasil, morria de saudades da minha família, mas por sorte me ligaram e ofereceram um trabalho, disseram que eu poderia voltar para o Brasil, receberia bem e ainda por cima ganharia a passagem de volta para o meu país. E a única coisa que eu tinha que fazer era trabalhar como intérprete de uma celebridade que estava indo ao Brasil para gravar um vídeo-clipe.Eu fiquei extremamente feliz, aceitei no ato, só faltava assinar o contrato que como o Sr. Branca me disse (ele é o advogado da tal celebridade) acabava em 1 semana, na volta do cantor para o EUA, ou seja ,no aeroporto, porque depois que ele entrasse no avião não precisaria mais de mim.Liguei toda feliz para minha mãe e expliquei a situação, disse à ela que voltaria ao Brasil, mas que durante 1 semana eu não poderia ir vê-los.Mas ela logo entendeu a situação quando eu expliquei a situação e ficou feliz por mim, além de eu ganhar uma graninha, já que nos últimos anos eu só fiquei estudando e me apertando com o dinheiro de um bico que eu fazia como garçonete, meu primeiro trabalho seria como intérprete de uma celebridade famosa.M-Mas Bê, que celebridade é essa? – disse minha mãe por telefone (meus pais me chamam de Bê, eu acho tão fofo )Eu-Ah mãe, não sei, ainda não assinei o contrato, mas pelo o que o advogado disse, parece que vai ter uma clausula de que eu não vou poder dizer à ninguém quem é a tal celebridade, então a gente só vai poder conversar direito sobre a pessoa depois que o contrato terminar Ok?M-Ai filha toma cuidado, vai que é uma daquelas celebridade cheias de manias.Eu-Oh, mãe, não estressa eu sei me cuidar, e depois eu to sentido uma coisa que me diz que esse contrato vai mudar a minha vida!M-Tá bom filha, mas toma cuidado viu?Depois de conversar com a minha mãe o Sr. Branca ligou novamente e agendou para nos encontrarmos no outro dia no escritório dele.E assim fizemos, tudo transcorreu super bem, no outro dia fui encontrá-lo, seu escritório era simplesmente enorme, pensei até que haviam outros advogados no mesmo prédio, mas aparentemente era só ele mesmo.Cheguei perto da mesa e disse à secretária que tinha hora marcada, ela foi lá dentro e voltou rapidamente:S-O Sr. Branca só está acabando um assunto, mas logo virá atendê-la.Me sentei e fiquei esperando, comecei a puxar conversa com a secretária que eu descobri ser brasileira também, e só então reparei ela era extremamente exuberante, tinha pele clara e olhos verdes, pernas cumpridas e andar muito elegante. Ficamos conversando durante um tempo, até que ela me falou que tinha vindo para o EUA para ser modelo, mas chegou aqui e se apaixonou por um americano, e acabou largando tudo por amor.Achei muito lindo, mas falei pra ela que não teria coragem de largar todos os meus sonhos por causa de um amor, ainda mais ficar longe do Brasil, o tempo que eu passei na América me fizeram ver o quanto eu amava o nosso país.S-Ah, você fala isso porque nunca se apaixonou de verdade,porque se tivesse ia ver que a gente fica praticamente cegos quando estamos apaixonados.Eu-E é isso que eu tenho medo, quando as pessoas fazem coisas por amor, geralmente elas fazem coisas estúpidas- disse eu rapidamente sem pensar, só então percebi a gafe que eu cometi- Ai, perdão minha língua saiu na frente da minha cabeça de novo.S-Hahahahaha, tudo bem, não se preocupe, mas por acaso não é assim mesmo? As pessoas fazem coisas estúpidas por amor e geralmente se arrependem, acredito que tenha dado muita sorte. Amo meu marido e meu filho.Nessa hora a porta da sala abre e eu fico encostadinha da ponta do sofá bem perto da secretária. O Sr. Branca saiu e atrás dele um outro homem vestido formalmente, se cumprimentaram e o outro foi embora. O Sr. Branca olhou pra mim e veio em minha direção com a mão estendida e um sorriso amável nos lábios.Branca- A senhorita é a Srta. Beatriz Silva (falta de criatividade é fogo, né?) ?Eu- Sim- respondi enquanto me levantava e o cumprimentava também.Branca- Bom,vamos entrando, seu contrato já está pronto – nisso ele se voltou para a secretária e disse- Pode trazer um café pra nós Thaiane?Thaiane- Claro senhor Branca.Eu- Ohh, seu nome é Thaiane , eu nem perguntei, me desculpe.Thaiane- Tudo bem, não se preocupe- disse ela dando um enorme sorriso como se nos conhecemos à anos.Só então percebemos que o Sr. Branca havia ficado boiando na maionese, porque a gente estava falando em português, e além disso parecíamos ter criado uma bela amizade em 5 minutos.Rimos um pouco da cara dele (claro, disfarçadamente) e eu o segui para a sala.Ao fechar a porta, ele começou a falar.Branca- Então, você e a Thaiane já se conheciam, agora me lembro ela é brasileira não é?Eu- Sim senhor, mas nós nos conhecemos agora mesmo, é que acredito que isso é pelo fato de sermos brasileira, dizem que os brasileiros são muito sociáveis.Branca- Sim, sim- disse ele achando graça- realmente ela faz amizade com todo mundo bem rápido, até meu cliente mais importante gosta dela, quase que ele me arrastou ela para o Brasil pra ser a interprete dele, mas é lógico que eu não ia ceder a minha secretária mais eficiente, não é mesmo?Eu- Claro!- disse simplesmente, então queria dizer que a pessoa que estava indo para o Brasil era o cliente mais importante dele, minha mão começou a suar, pensei na minha mãe e nos seus avisos e só por prudência não perguntei quem era a pessoa.Branca: Então Srta. Silva poderia ler o contrato e me dizer que se aceita ou não as condições?O Sr. Branca me deu dois papéis na mão, eram idênticos, pelo que eu entendi eram a 1° e a 2° via, ele era bem curto. Só me dizia que eu deveria acompanhar meu cliente até o Brasil, ficando à sua disposição para qualquer lugar onde ele fosse. Não deveria me comunicar com outras pessoas nesse período de tempo, e após o contrato findo no embarque do cliente, eu não deveria contar nada do mesmo à terceiros e nem a imprensa, correndo o risco de ter que pagar uma multa milionária, bem maior com certeza do que eu estava recebendo.Quando fui ver o valor que iam me pagar eu quase caí pra trás, daria pra eu comprar um apartamento e um carro 0 Km, o melhor da fábrica.Ao perceber que eu já havia terminado o Sr. Branca veio paro o meu lado, já com uma caneta pronta.Branca -A senhorita já acabou de ler? Tem alguma dúvida?Eu- Na verdade Sr. Branca tenho uma sim.......Branca: Bom, com relação à isso, realmente meu cliente sente sempre muita vontade de se proteger, acredito que a senhorita será bem discreta e não dirá nada à imprensa.....Eu - Me desculpe Sr. Branca, mas minha dúvida não é com relação à isso, não me importo com a vida particular de seu cliente, minha dúvida era outra- disse eu começando a ficar indignada, o cara estava achando que eu era uma cacoete?Branca: Me desculpe senhorita, é que meu cliente preza tanto sua vida particular que eu ..... – ele começou a falar parecendo uma criança que tinha sido pego fazendo arte.Eu- Tudo bem Sr. Branca , mas como eu disse não me importo com a vida particular de quem quer que seja, seja seu cliente ou do meu vizinho, ainda mais com uma multa desse montante. – eu disse a ultima parte em tom de brincadeira, percebi que eu estava exagerando um pouco na indignação, aliás o cara ia me pagar uma boa quantia,não?Branca: Bom, então, qual é a sua dúvida? – disse ele parecendo voltar ao normal.Eu- Minha dúvida senhor é ...... O valor que vão me pagar está certo mesmo? Não erraram na hora de digitar os 0’s não?Ele se levantou e pegou a folha que estava em minhas mãos, analisou até chegar a parte mencionada, me olhou como uma naturalidade espantosa.Branca -Claro que está correto senhorita! Além do mais meu cliente valoriza muito o trabalho das pessoas, sabemos que a senhorita vai ficar 1 semana sem poder se comunicar com sua família mesmo estando tanto tempo longe de sua casa, não vai ter liberdade para fazer nada. Além do mais meu cliente é muito ocupado, pode ser que ele precise dos seus serviços de manhã até de noite, ou também de madrugada.Eu- o que? Como assim? E como sabem tanto sobre mim?Branca – rsrsrsrsrsrs senhorita se acalme, quando eu digo de madrugada é porque por exemplo se ele quiser visitar a cidade sem chamar a atenção deverá ser de madrugada, não nada do que está pensando. Com relação ao que sabemos da senhorita, como disse meu cliente tem uma certa dificuldade de achar pessoas leais, então procuramos pessoas jovens, porque com as mais experientes não tivemos muita sorte até agora. Pegamos o currículo da senhorita na sua faculdade e recebemos ótimos elogios das pessoas de lá. E foi lá que descobrimos que a senhorita estava voltando, portanto resolvemos matar dois coelhos com uma cajadada só, o que acha?Eu- Bom, fico surpresa, não achei que eles ficavam distribuindo os currículos lá, achei que eram sigilosos.O Sr. Branca dá uma tossidela, como se eu tivesse acertado em cheio, esse patrão dele deve ser influente mesmo!Branca – O que acha senhorita, não há riscos, e se alguma coisa acontecer, a senhorita estará cercada de seguranças basta chamar um deles. E esse pagamento, considere como um depósito de confiança, vimos no seu currículo que fala mais de 6 línguas, e isso nos interessa, se por acaso a senhorita responder às expectativas, com certeza à chamaremos de novo, o que acha?Fiquei pensativa, parecia bem estranha a coisa toda e também não consegui descobri nada lendo o contrato, pois estava sendo contratada em nome da Sony Music, pode ser qualquer artista de lá! Mas com certeza deve ser um bem extravagante, porque quem vai gravar um clipe no Brasil? Bom se o cara queria ir e queria me pagar uma montanha de dinheiro, quem sou eu pra recusar, não é mesmo? E se ele tentar qualquer coisa, eu grito, simples assim.Eu- Tudo bem Sr. Branca eu aceito. Onde assino?O sorriso na cara do outro foi tão grande que me surpreendeu, acho que eles estavam realmente precisando de uma pessoa de confiança, então se era assim eu mostraria pra eles como posso ser uma pessoa leal, aliás meu querido pai sempre me ensinou à não passar ninguém pra trás, e acho que ele concordaria com o NINGUÈM, inclusive se o cara que estiver me dando uma pequena fortuna, simplesmente pra eu traduzir algumas coisas, mostrar alguns lugares e manter a boca fechada quando tudo terminasse.Eu só não entendia direito porque eu não perguntava quem era a criatura, porque eu estava relutante? Sentia um certo frio na barriga ao pensar que tipo de pessoa seria essa que para não chamar a atenção deveria visitar a cidade de madrugada.Thaiane nos trouxe o café. Eu já havia assinado o contrato, só estavamos acertando os horários de embarque e últimos detalhes, fiquei com uma via do contrato, ao sair dei um rápido abraço em Thaiane, simpatizei muito com ela, e mais uma vez tive vontade de perguntar se ela sabia quem era o cliente, mas me mantive na minha.Vai entender, né?Bom eu só tinha 3 dias pra fechar meu aluguel, me despedir dos poucos amigos que eu tinha feito lá, comprar alguns presentes pro pessoal de casa e alguns amigos do Brasil, (já que eu não ia ter que comprar a passagem) e deixar minhas malas prontas pra partir. Estava feliz por ir embora, foi um tempo bom de aprendizado, mas nada se compara com estar na sua própria casa em seu próprio país, a America era um bom lugar, mas as vezes os estrangeiros não eram tão bem tratados como eles diziam.Enfim, eu estava voltando para as minhas raízes........................Continua >>>>>>>> | |
| | | Miss Jackson Admin
Mensagens : 1328 Scores : 1883 Data de inscrição : 01/06/2012 Localização : Michael's House
| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qua Set 12, 2012 11:57 pm | |
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| | | Beah-chan
Mensagens : 393 Scores : 457 Data de inscrição : 20/06/2012 Idade : 32 Localização : Neverland
| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qui Set 13, 2012 12:48 pm | |
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| | | Beah-chan
Mensagens : 393 Scores : 457 Data de inscrição : 20/06/2012 Idade : 32 Localização : Neverland
| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sex Set 14, 2012 8:19 pm | |
| Gente, mais um episódio aqui. Espero que estejam gostando até agora. Acho que esse ficou bem melhor que o primeiro. Cap. 2Arrumei minhas coisas, comprei meus presentes, estava tão feliz que quase dava pulinhos de alegria quando saí do meu pequeno “apertamento” três dias depois de assinar o contrato. O Sr. Branca havia me ligado de manhã e me confirmou o horário do vôo, e disse que um carro iria me buscar às 7:00 hrs em ponto, já que iríamos partir às 8:30. Estava muito nervosa, não havia ninguém para ter aquelas despedidas remelentas e choronas a não ser um gato de rua, Jack, pra quem eu sempre dava uma tigela de leite de manhã e de noite. Eu me apeguei à ele, mas não podia levá-lo comigo afinal ia voltar para casa dos meus pais, não podia levar mais um hóspede, não é mesmo? Eu- Jack desculpe querido, mas vou ter que ir, espero que você encontre uma pessoa que cuide bem e você. Eu tava toda chamegos com o Jack quando escuto um carro parar na frente do prédio. Logo vejo um cara grande que nem um armário sair de dentro, era a minha deixa. Pus o Jack no chão, dei um último beijinho nele, olhei em volta, mais para saber se eu tinha esquecido algo do que por sentimentalismo, peguei minhas malas e saí. Nesse momento percebi que eu tinha deixado de ser a garotinha sonhadora que uma vez pisou nos EUA e quase não quis ir embora. Eu passei por muita coisa, os estrangeiros tem que suportar muita coisa nesse país, mas eu agüentei, sempre com o pensamento de voltar para o Brasil e ser reconhecida como uma grande profissional. Tive um grande amor, bom, pelo menos da minha parte acreditei que era amor (convenhamos eu era uma pirralha), ele por sua vez era americano, me arrependi amargamente. Jamais vou dizer novamente que amo alguém, já sei como é o sofrimento desse tal de “amor”. Pode ser muito bonito no começo, mas com o passar do tempo, só prova ser uma fruta amarga. Não posso dizer que não aproveitei o tempo que estive aqui sempre tentei empregar o máximo possível os valores que meu pai me ensinou, e passei por cima de todos os obstáculos de cabeça erguida, por saber que estava fazendo isso honestamente. Sempre vou ser grata à esse país por ter me moldado à ser a pessoa que sou hoje, ainda mais agora que ganhei um ótimo trabalho decorrente disso, mas não pretendo voltar à esse lugar, ao não ser que seja para trabalho. Abri a porta rapidamente e dei de cara com o homem que eu havia visto sair do carro. Motorista- Srta. Silva? Eu- Sim, sou eu mesma. E você é a pessoa que vai me levar até o aeroporto, não é? Motorista – Sim, meu nome é Michael. Mas pode me chamar de Michael 2 Ele falou isso com um sorriso grande já me ajudando a carregar as malas para baixo. Resolvi não fazer a brincadeira estúpida de sobre quem seria o Michael 1, mas não parece que ele notou, apesar de estar sendo bem gentil pude perceber que ele estava com um pouco de presa. Fechei a porta rapidamente e desci os dois lances de escada, corri rapidamente até a caixa de correio do síndico e pus a chave lá dentro, como havíamos combinado. Todos os móveis haviam ficado pra trás, pedi que o síndico entregasse para um orfanato que havia ali perto ou vendesse e desse o dinheiro para as crianças, o Sr. William (o síndico) era meio mão de vaca, mas quando a questão era ajudar aquelas crianças ele ficava tão feliz como se fosse uma delas. Deixei tudo pra trás com a certeza de que ele daria o destino prometido às minhas coisas. Já na rua dei uma boa olhada no prédio antigo (agora sim com motivos sentimentais). Michael 2 me ajudou a colocar as coisas no porta-malas e eu entrei rapidamente dentro do carro , no banco de trás. Eu- Michael 2? Mike 2: Sim senhorita? Eu- Vai ter mais alguém pra você buscar? Mike 2 : Não senhorita. É só a senhorita mesmo, acho que estão indo todos mais cedo porque o patrão deve querer fazer uma reunião antes do embarque. Eu- Ok! Vou descansar um pouco então. Mike 2 : Ok senhorita vai demorar uns 40 minutos até chegarmos lá. Eu me encolhi um pouquinho no banco e arrumei melhor a blusa ao meu redor, o dia não seria frio, mas o centro de Nova York sempre fazia um certo frio de manhã, logo melhoraria. Aproveitei o tempo para mandar alguns sms para minha mãe e meu pai, e para minhas amigas, a Polly, a Bárbara e a Vanessa. Brincávamos que éramos o quarteto fantástico, uma sempre apoiando a outra, quando eu decidi que queria fazer o intercâmbio nos EUA elas que me ajudaram a convencer meus pais. Principalmente a Polly que é uns dois anos mais velha do que eu e trabalha também como intérprete e também fez intercâmbio aqui. Para cada um mandei algumas coisinhas diferentes, mas a essência era basicamente a mesma, que eu estava morrendo de saudades de todos, que já estava quase embarcando para o Brasil, mas que só poderia vê-los daqui uma semana. Minhas amigas ficaram um pouco apreensivas com essa coisa de não poder me comunicar, mas foram mais complacentes quando eu disse que estaria trabalhando para um cantor famoso e ganharia muuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiito bem. Lembro do que a Polly me disse. -Amiga se o cantor for gato, mas você não se interessar, passa meu contato, Ok? Afinal eu sou intérprete também, não é? Kkkkkkkkkkkk Sinceramente não faço a menor idéia de como ela podia falar essas coisas, mas na hora de ficar na frente do cara ela ficava vermelha igual a um pimentão. Bárbara e Vanessa falaram coisas semelhantes: - Bia, agora que você vai conhecer pessoas famosas não esquece da gente não, ta bom? Foi mais ou menos o que elas disseram em um telefonema em que estávamos nós quatro na linha. Ah! Morria de saudades das minhas amigas. Mandei as mensagens rapidamente e desliguei o celular, (acho que não ia poder usar ele mais daqui pra frente). Encostei minha cabeça no encosto do banco e fechei os olhos, não tinha a menor intenção de ficar olhando as ruas que eu via todos os dias à anos, estava feliz demais para ficar admirando o que eu estava deixando para trás. ------------------- Em mais ou menos 35 minutos o Michael 2 me chamou e me tirou do meu leve cochilo, estávamos chegando no aeroporto. Peguei rapidamente minha bolsa e minha maquiagem dentro dela, dei uma rápida olhada e parecia tudo em ordem, fiz uma maquiagem leve, já que passaríamos horas dentro do avião e estava com uma roupa normal, calça jeans, blusa social branca, umas duas pulseiras em um braço e nada de brincos, eu não gostava deles. Sempre me considerei uma garota normal, bem o bio-tipo brasileiro mesmo, cabelos cacheados até a cintura, (que estava bem preso em um rabo de cavalo, havia pensado em fazer um coque, mas achei que ficaria muito formal, e nada confortável para um dia inteiro dentro de um avião) pele morena, 1,69 de altura, cintura fina, pernas bem torneadas e um busto e um bumbum que.... sinceramente agradeço muito a ter puxado isso da família da minha mãe, porque se puxasse a família do meu pai, eu seria uma tábua. (N.A: Tá gente eu sou a mocinha da história, mas eu tive que dar uma melhorada na minha descrição, pq senão perderia a graça, não é? ) Michael 2 parou o carro e imediatamente apareceu alguém para buscar as malas e outra para me levar até o “patrão”. Agora sim, eu estava nervosa pra caramba. Peguei apenas minha bolsa de mão e segui a moça que parecia estar com presa. Adentramos no saguão do aeroporto e ela foi me conduzindo para um lado, onde eu sabia que ficavam algumas salinhas particulares, que algumas pessoas com mais grana alugavam para não ter que ficar esperando os vôos com o “povão”. (N.A- Nessa história eu estou colocando como se o Mike, sim tivesse se casado, mas não teve nenhum filho. Ou seja, ele teve seus dois casamentos, mas não teve filhos, Ok? As idéias na minha cachola são meio estranhas, mas espero que gostem assim mesmo, ta? ) Continuei seguindo a moça até que chegamos em uma sala, onde ela deu umas batidinhas rápidas e logo entrou me fazendo sinal pra seguir ela. Entrei na sala e haviam algumas pessoas, todos homens, fiquei meio sem jeito. A moça me apresentou como sendo a intérprete do grupo, cumprimentei todos e posso dizer que foram todos amáveis, mas pelo fato de eu ser a única mulher, me senti um pouco deslocada, me sentei em uma cadeira mais afastada. Depois de alguns minutos chegaram mais algumas, entre elas algumas mulheres, mas pareciam amigos de longa data, então me cumprimentaram rapidamente e foram conversar com as outras pessoas. Eu já estava achando estranho o fato do “chefe” estar demorando tanto, afinal ele não queria fazer uma reunião? Quando eu pensei em levantar e perguntar quem era o “chefe”, porque nessa hora eu já estava me amaldiçoando pelo fato de eu não ter pesquisado na internet quem poderia ser o cara, com certeza eu teria achado, mas eu estive tão ocupada resolvendo meus últimos preparativos pra viagem que eu esqueci completamente. (N.A: Eu acho que eu to me colocando meio burra nessa fic, , quem recebe uma bolada não vai querer saber de onde vem o dinheiro? OK, gente, vou tentar ser mais “esperta”, mas não garanto nada!) Mas quando me levantei a moça que havia me trazido, abriu a porta sem bater dessa vez, e só disse rapidamente com os olhos brilhando (coisa que eu estranhei, ela parecia bem ranzinza mais cedo). Moça- Gente, o Michael chegou. A primeira coisa que eu pude pensar foi que o Michael 1 chegou, por isso deveriam chamar o outro de Michael2, porque haviam 2 na equipe. Mas meu coraçãozinho não estava pronto pra ver o que eu vi, bem parado na porta estava ......... Continua >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> | |
| | | Beah-chan
Mensagens : 393 Scores : 457 Data de inscrição : 20/06/2012 Idade : 32 Localização : Neverland
| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qua Set 26, 2012 8:58 pm | |
| Gente, comecei a escrever a fic agora e já demorei um tempão pra postar a continuação, espero que me perdoeem. Tive alguns problemas pessoais, mas como ninguém tem culpa deles vou tentar não atrasar mais aqui, por que até eu fico chateada quando demoro pra postar.
Portanto espero que me desculpem, e lá vai mais um pra vcs, bjus!!Cap 3 Michael Jackson..... Michael Jackson..... Michael Jackson…… Era a única coisa que a minha mente conseguia reconhecer. Ele vinha entrando pela sala com um sorriso enorme, cumprimentava todos, segurava suas mãos, olhava dentro de seus olhos, parecia realmente se interessar por tudo e por todos. Eu nunca fui fã de Michael Jackson, mas tenho que admitir que estar frente à frente com O CARA era no mínimo para se ficar nervoso. A forma como ele cumprimentava à todos, como se todos ali fossem parentes que ele não via à muito tempo. Sempre achei que ele fosse, sei lá, mais esnobe, afinal ele é o Rei do Pop. Ele veio cumprimentando à todos, até chegar em mim. Resolvi colocar minha “couraça” profissional. Mike- Oi, você deve ser minha intérprete não é?- a voz dele era doce e o olhar penetrante, isso me desconcertou tanto quanto ele me chamar de “minha” intérprete. Eu- Sim, Sr. Jackson. Sou Beatriz Silva. Estendi minha mão, mas para minha surpresa ele puxa meu braço e me dá um dos abraços mais calorosos que eu já recebi. Senti-me, muito, mas muito estranha mesmo. Mike- Fico feliz que esteja na equipe Bia, John me deu ótimas referências se você. Quero que você se sente do meu lado, quero fazer algumas perguntas sobre o Brasil à você. Eu- Tem certeza Sr. Jackson? A viagem é longa, não seria melhor o senhor descansar um pouco? “Droga, o que está dando em mim? Só falta essa agora, eu começar a me preocupar com um marmanjo desse tamanho” Mike- Não se preocupe. Terei muito tempo pra descansar depois. E me chame de Michael, OK? O senhor está no céu. “Porque ele sempre dava aqueles sorrisos enormes que me deixavam desnorteada?” Eu- Ok, vou tentar. Nessa hora ele foi chamado pela moça que estava atrás dele (a mesma que me trouxe até a sala), agora eu sabia seu nome, se chamava Miranda, eu havia escutado alguém a chamar desse jeito. Agora ela estava com uma cara azeda. De Novo! Vai entender, né? Miranda- Michael, não vai começar a reunião? Daqui a pouco teremos que embarcar. Mike- Oh, sim. Bia me dê licença, OK? Já voltamos a conversar. Eu- Claro! Senti Miranda me fuzilando com os olhos. Era só o que me faltava, eu nem tinha conversado 5 minutos com o cantorzinho e já estava arrumando problemas com suas fãs loucas. Michael imediatamente fez um círculo. Mike- Bom, gente, estamos indo à um lindo país. Sei que muitos de vocês querem sair à noite para explorar o lugar, e eu não tenho objeção nenhuma quanto à isso, mas por favor, sejam sensatos, qualquer ato impensado de vocês reflete em mim. Portanto sem bebidas nem brigas Ok? Nessa hora vi Michael olhando para dois caras que estavam perto de mim no círculo, parece que eles entenderam que a indireta era pra eles, então só deram uma balançadinha na cabeça como que para dizer que haviam entendido. Mike- .... estamos indo para gravar esse clipe em dois lugares maravilhosos, porém muito pobres, espero que saibam respeitar as pessoas desses lugares. Essa música é muito importante pra mim, a mensagem que eu quero passar para as pessoas, será passado pelos rostos dessas pessoas, portanto respeitem-nos porque de forma indireta eles também serão parte de nossa equipe. Agora gostaria de dar as boas vindas à nossa nova intérprete. Beatriz Silva. Eu morri de vergonha, eu sempre fico vermelha quando tem muitas pessoas olhando para mim. Mike- .... sei que você é minha interprete pessoal, mas gostaria que se possível desse uma mãozinha para a equipe caso eles precisem. Todos no círculo estavam de mãos dadas, e eu estava bem de frente para o Michael do outro lado do círculo. Eu- Fico feliz em ajudar no que for possível. – tentei passar a maior segurança e firmeza na voz que eu consegui. Afinal, pelo o que ele estava me pagando eu poderia ser intérprete de todos os fãs dele caso ele quisesse. (N.A: Autora exagerada gente não reparem Ok? Kkkkkkkkk). Mas o que me incomodou mesmo foi o sorriso de aprovação que ele me deu, fez meu coração falhar uma batida, isso era um péssimo sinal. Mike- Bom, gente, então só pra finalizar, vamos fazer uma pequena oração para que tenhamos uma viagem segura, um chegada e uma recepção calorosa por parte dos brasileiros. E que tenhamos um ótimo trabalho e melhor retorno ainda para nossas casas. Após fazermos a nossa pequena oração que Michael deixou à nosso critério pois ali tinham pessoas de vários lugares e credos. Formos pegando nossas bagagens de mão e nos encaminhando para a porta. Eu estava seguindo à todos para não correr o risco de me perder do restante do pessoal, porque nem a passagem com o número do vôo haviam me dado ainda. Percebi que Michael iria ficar para trás, pois estava esperando seus seguranças. Comecei a andar, mas senti meu braço sendo puxado. Olhei de quem era a mão, percebi que Michael estava segurando meu braço e me puxava para segui-lo. Acho que nessa hora fiquei totalmente roxa de vergonha, mas ele nem pareceu perceber. Falava alguma coisa rapidamente com um segurança, parece que ele estava com pressa pra sair dali. Mike- Desculpe-me Bia, mas eu tinha que me apressar pra sair dali rápido antes que as pessoas descubram que estou aqui. Nós já estávamos andando rapidamente pelo saguão, e já estávamos bem perto das portas de identificação para entrar no avião quando ouvimos um: “Oh, my God, Michael Jackson!!!!!!!!!!!” Fiquei totalmente sem reação, Michael ainda me segurava pelo braço, me puxando com pressa para eu andar mais rápido, e eu segurava minha pequena bolsa e a minha blusa de frio no outro braço, morrendo de medo de que caíssem e nós tivéssemos que parar. Michael não parecia estar nem um pouco disposto à parar. Mas algo realmente nos desarmou. Uma criança sabe se lá como, conseguiu passar pela segurança e corria em direção ao Michael Lógico ele parou, acariciou o rostinho da menininha. Deu-lhe um beijo na bochecha. Eu escutei ela dizer algo como: “Eu aprendi fazer o Moonwalk!” toda orgulhosa. Michael deu espaço à ela, e ela fez algo que realmente era uma tentativa de Moonwalk, mas ela só estava realmente andando pra trás. Mike- Meu Deus, você é muito boa, seu Moonwalk já está bem melhor que o meu. Vou ter que te contratar como minha bailarina pra ficar de olho em você, ou você vai acabar me ultrapassando. Eles conversaram mais um pouco, mas eu não percebi o teor da conversa, eu estava mais preocupada em olhar ao meu redor. Uma mulher que aparentava ser a mãe da menina não parava de tirar fotos, outras pessoas que tinham tentando chegar perto de nós antes, agora estavam à poucos passos de nós, fora de um cordão humano que os seguranças conseguiram fazer em poucos minutos. Miranda chega perto de nós e mais uma vez me olha torto, como se me perguntava com o olhar: O que você está fazendo do lado dele? Eu gostaria de ser bem sincera em dizer pra ela “Não sei”. Mas a forma como ela me olhava já estava me incomodando. Olhei de forma superior pra ela, e parece que ela não gostou nem um pouco de eu ter peitado ela. (N.A: Só nós mulheres entendemos esse jogo que olhares entre nós e nossa rivais, não é mesmo? Kkkkk) Ela se abaixou e falou algo para o Michael. E ele deu um último beijo na menininha e começou a se afastar mandando a menininha voltar para a mãe dela senão ela se perderia. Ele começou a olhar em volta como se procurasse algo até que me viu atrás dele. Mike- Moça, não fuja de mim!- disse ele com um sorriso divertido nos lábios, que eu não entendi, mas que eu não preciso nem dizer que me deixou vidrada naquela boca. Ele me ofereceu o braço e eu aceitei, dessa vez foi mais calmo, nós já estávamos cercados mesmo, a única coisa que podíamos fazer era seguir andando sem que nos machucassem. Chegamos dentro do avião. Uma ala inteira era só nossa. Ao chegarmos dentro do avião, alguém chamou Michael e ele se soltou de mim dizendo que já voltaria. Eu fiquei desnorteada, porque ele estava me tratando daquela forma, ele era gentil assim com todos? Ou ele estava apenas tentando deixar a novata mais tranqüila? A verdade é que se fosse a segunda opção, ele estava falhando miseravelmente, porque na verdade ele não estava conseguindo me deixar relaxada, eu estava ficando era ansiosa, suando frio, e muito, mas muito desconfiada mesmo. Porque raios aquele homem não desgrudava de mim? A verdade é que eu estava gostando daquela loucura toda e isso não era bom. Eu poderia me machucar, havia acabado de conhecer o cara não era mesmo? E além do mais, não era UM cara qualquer. Era O cara. Acabei achando uma poltrona, não muito no fundo, nem muito na frente. Algumas pessoas vieram conversar comigo, os rapazes principalmente, arranjavam desculpas de que queriam saber como se falava alguma coisa em português para que eu ficasse um tempão olhando para a boca deles corrigindo a pronuncia. Dentre as garotas, havia uma muito legal chamada Nicole, ela era do Reino Unido fizemos amizade rápido e conversamos sobre várias coisas. Descobri que ela era a maquiadora do Michael, sempre ia com ele em todos os lugares. Eu- Deve ser legal, viver viajando não é? – eu falei mais pra puxar assunto e me livrar dos caras do que por curiosidade. Nicole – Na verdade é, mas as vezes não temos tempo pra fazer nada, Michael chega em um hotel e já inventa algum lugar pra ir, um orfanato pra visitar ou um parque de diversões. Então a gente segue ele, mas não é como se a gente se divertisse muito fazendo isso. Geralmente não dá pra dar dois passos sem sermos cercados, daí quando chegamos no hotel de novo, estamos tão cansados que só nos resta ir dormir e quando vemos já é hora de ir para outro país, é muita doidera, você vai ver. Eu- Nossa, eu já vi um pouco hoje, mas acho que para o Sr. Jackson deve ser bem pior. Nicole: Com certeza! Ainda conseguimos sair às vezes e fazer alguma coisa, mas ele não. A não ser que se disfarce, mas quase sempre ele é descoberto. Parece que as fãs dele conseguem reconhecer ele pela ponta do nariz ou da sombracelha. Achei graça daquilo, os caras que estavam tentando cortar a nossa conversa pra conversar comigo acabaram desistindo e foram se arrumar pra dormir, afinal a viagem seria longa e ainda estava um friozinho gostoso. Quando dei por mim, o avião já tinha decolado e todos estavam dormindo, menos eu, e nada do Michael voltar. Resolvi pegar meu DVD portátil assistir um DVD do Engenheiros do Hawaii que eu já tinha à um tempão. Estava toda entretida com o show, e meus fones de ouvidos que quase dei um grito quando vi que tinha alguém assistindo o show por cima do meu ombro. Levantei meus olhos, Michael estava em pé atrás de mim um pouco encurvado para poder ver a pequena telinha que estava no meu colo. Ele acabou fazendo um biquinho (particularmente bem sexy) : Seria mais legal se eu escutasse o que eles estão cantando! Eu passei um dos fones pra ele, ele pegou e acabou ficando bem próximo de mim para não tirar o outro da minha orelha, eu havia calculado mal, devia ter dado o outro fone pra ele, mas ele parecia estar se divertindo com a música. Mke- Muito bom, você tem um ótimo gosto pra musica. Ele falou muito perto e bem baixo, pois estavam todos dormindo. Isso me rendeu um belo arrepio na espinha. Mike- Vamos, venha sentar comigo lá na frente. Ele me deu um olhar que parecia que podia ver minha alma. Devolveu meu fone, e foi andando em direção a primeira poltrona. Não havia ninguém sentado nas poltronas da frente, ou porque talvez todos fossem meio “brasileiros, que gostam de sentar nas carteiras do fundo”, ou os bancos da frente são só para o chefe e algo me diz que era a segunda opção. Me levantei, peguei minhas poucas coisas, tirei meu fone de ouvido, e fui pra frente. CONTINUA >>>>> | |
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qui Set 27, 2012 1:30 am | |
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| | | Beah-chan
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| | | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sáb Set 29, 2012 10:20 pm | |
| Vamo lá gente.
Escrevi tudo praticamente de uma vez só. Espero que esteja fazendo sentido.
Bjus!!
Cap 4 Me sentei ao lado de Michael, me senti um pouco estranha, não sabia ao certo como me comportar ao seu lado. Afinal, quantas pessoas no mundo tem a chance de se sentar ao lado de Michael Jackson.Eu comecei arrumar as minhas coisas vagarosamente, desliguei meu DVD, coloquei minha blusa em cima do meu colo, fechei minha bolsa, enquanto isso eu sentia Michael me olhando com curiosidade e paciência.“Bom, acho que ta na hora de encarar o chefe não é mesmo?”Eu- Bom, Sr. Jackson, o que o senhor gostaria de conversar comigo? - eu tentei falar no tom mais casual que eu consegui.Mike- Bom, Bia, primeiro gostaria de que você parasse de me chamar de Senhor, como já disse me chame de Michael ou Mike o que preferir e não precisa ter medo de mim.Eu- Bom,tudo bem vou tentar. Mas eu não estou com medo de você e como sabe que meu apelido é Bia?Mike- rsrsrsrsrsrs Não é esse o apelido das pessoas que tem o seu nome?Eu- Sim, mas como o sen.... você sabe?Mike: É que eu conheço pessoas de vários países e uma irmã um rapaz que eu conheci se chamava assim, ele só se referia assim da sua irmã. Acho que não gostou de tê-la chamado por seu apelido.Eu realmente senti uma certa fisgada no coração, ele parecia realmente ter gostado de me chamar por meu apelido. Além do mais, ele fez uma carinha de cachorro abandonado que me desconcertou muito.EU- Não Michael, não é isso. É que eu fiquei surpresa de um americano saber disso. Geralmente os americanos são sempre tão formais com essa coisa de Sr. Sra e Srta. Que me surpreendeu isso. Mas não acho ruim que me chame assim, no Brasil assim que eu falo meu nome já na segunda vez que me chamam já é pelo meu apelido.Ele fez uma cara de decepcionado.Mike- Então não é um apelido para pessoas especiais? Como pessoas realmente próximas?Eu- Desculpe Michael, mas no Brasil é tão natural chamar alguém pelo apelido quanto nos EUA chamar Joseph de Joe.Ele pareceu achar graça da minha comparação e eu não tive como não rir também porque tinha acabado de lembrar que em português Joseph = José é Joe = “Zé”.Mas não esperei ele recuperar o fôlego da sua gostosa gargalhada.Eu- Mas porque diz que eu tenho medo de você?Mike- Aiai- ele tava limpando as lágrimas de tanto rir- você não parece esquecer das coisas fácil mesmo, né? Eu- Dificilmente Michael.Mike- Bom, eu só disse isso porque achei que você estava ficando meio retraída com a minha presença.Eu parei pra pensar um pouco.Eu- É que eu te considero como Leonardo da Vinci.Vi um pontinho de interrogação na sua testa, achei muito fofo. Eu estava aprendendo que Michael Jackson adorava agir como uma criança, ou talvez ele agisse dessa forma inconscientemente.Eu- Não Michael, você não entendeu. Por exemplo. Eu sou fã de Leonardo Da Vinci e acho ele um gênio.Mike- Então deixa eu tentar entender, você é minha fã e me acha um gênio? Eu- Não necessariamente. Acho sim que você é um gênio, mas não sou sua fã. Apesar de ter que admitir que suas músicas são muito boas.Mike- Aha!!! Então isso quer dizer que você ouve minhas músicas.EU- rsrsrsrsrs Ai Michael, você é uma figura, é impossível, não ouvir as suas músicas. Você é o tipo de pessoa que a gente gostando ou não das suas músicas nós somos praticamente obrigados a escutá-las, ou por imposição dos outros ou por nós mesmos.Mike- Ai Bia, eu nunca tinha pensado por esse lado, além do mais ainda não entendi, minha conexão com Leonardo da Vinci e seu comportamento.Eu- hummm, como posso dizer, como Leonardo era um gênio ele era meio incompreendido, você acredita que ele levou a maior bronca de uns padres de tinham encomendado a pintura da “Santa Ceia” pra ele, e ele simplesmente demorou 11 anos pra terminar a pintura? Uma das pinturas mais conhecidas da atualidade foi praticamente arrancada de Leonardo porque ele não estava simplesmente “afim” de fazer a pintura. Porque era uma pintura enorme em uma parede de um monastério. Ele não queria terminar, mas no final teve que ceder porque a necessidade de dinheiro falou mais alto. Algumas pessoas dizem que ele era um cara ranzinza e tudo mais, mas acredito que só diziam isso dele porque não sabiam compreende-lo muito bem. Isso me faz pensar em como eu me comportaria se pudesse conhecê-lo pessoalmente. Será que eu também iria achá-lo um chato, pelo fato de eu ser uma pessoa comum e de cabeça fechada?Eu falei isso tudo olhando pra frente como se eu pudesse realmente ver Leonardo na minha frente, quando me voltei para olhar Michael, ele me olhava com uma expressão encantada, fiquei espantada eu sempre exagerava um pouco quando falava das pessoas que eu admiro, senti certa vergonha, não devia estar tendo esse tipo de conversa com meu chefe.Mike- Então?Eu- Então o quê? – eu ainda estava meio atordoada.Mike- Então é assim que se sente perto de mim?Eu- Acho que sim, apesar de que não sou sua fã. Acredito que você seja um gênio, portanto diferente das pessoas normais, por isso talvez as pessoas não consigam te entender.Mike- É, realmente as pessoas sempre distorcem o que eu falo e faço- ele estava bem pensativo – Como você sabia que elas fazem isso?Eu- rsrsrsrsrs Michael eu não sei, eu só estou aplicando a mesma opinião que tenho de Leonardo em você. Leonardo morreu paupérrimo, velho e sem família, só tinha um jovem aprendiz que estava com ele sempre, nada mais nem dinheiro ou posses ele tinha pra deixar para o pobre aprendiz que esteve com ele durante anos. Acho que as pessoas o julgavam, mas não iam até a casa dele ver pelo o que ele estava passando. Pensando bem, acho que eu também seria uma velha ranzinza caso tivesse dedicado minha vida toda a minha arte, mas ninguém reconhecesse, afinal as obras dele só viraram o estrondo que viraram depois que ele morreu.Mike- Uau garota, onde você estava escondida?Isso me deixou meio sem graça.Mike: Você não tem idéia de como suas idéias são verdadeiras, a não ser pela parte de que não somos pessoas normais. Claro considerando a hipótese de que eu sou um gênio também rsrsrsrsrsrsEu- uhhh, acredito que você queira ser normal, mas aposto que sua parte gênio interfere.Mike- Tudo o que eu gostaria era ser uma pessoa normal.- deu um suspiro tão cansado.Eu- Acredito que quando diz isso, você está mentindo para si mesmo. Porque se você fosse uma pessoa normal como eu, fatalmente você seria uma pessoa frustrada, não acha?Trocamos um sorriso de compreensão, um havia entendido bem os sentimentos do outro e isso me deixou extremante feliz Ficamos conversando muito tempo sobre várias coisas, ele me falou do amor dele por Michelangelo e como eu não o conheço muito bem, escutei com muito interesse, falamos sobre música, para minha própria surpresa peguei na minha pequena bolsinha alguns DVD’s de música brasileira e dei à ele, pedi desculpas por serem usados, mas ele não se importou realmente, o que me deixou abismada pois eu sou muito ciumenta com meus dvd’s, mas pensando bem eu estava voltando para o Brasil, musica brasileira era o que não ia faltar na minha cabeça afinal.Escutamos certa movimentação atrás de nós, foi então que olhamos no relógio e percebemos que estávamos quase chegando no Brasil, era incrível, nós achamos assunto para conversar durante todo o vôo.Michael me deu um olhar cúmplice, afinal, nossa conversa não era condenável, mas não era com certeza uma conversa profissional. Entendi imediatamente que não deveríamos dar tanta bandeira da nossa amizade repentina, “ se é que se pode chamar isso de amizade”.Eu- Então Michael, o que gostaria de saber sobre o Brasil?Mike- Bom, - ele deu um lindo sorriso pra mim por eu ter entendido rapidamente, com certeza aqueles sorrisos iam ser minha perdição quando o contrato acabasse- como são meus fãs?Eu- Essa pergunta é séria?Mike- Claro – ele me respondeu meio sem entender.Eu- São como todos os outros.Mike- uhhhhhhh, não entendo.Eu- Eu explico........... HISTÉRICOS!!!!!!Rimos como duas crianças.Mike- Claro, claro, porque será que isso não tinha passado pela minha cabeça antes? – ele falou tentando fazer cara de sérioEu- Mas você já não havia ido ao Brasil antes?Mike- Sim, mas fui para fazer um show, sempre que estou em Tour é muito corrido, quase não tenho oportunidade de conhecer eles. Mas agora vai ser diferente.Me surpreendi com olhar dele, parecia realmente encantado por poder conhecer seus fãs.O barulho atrás de nós, só aumentou, parecia que o pessoal realmente tinha acordado.Miranda vinha apressada em nossa direção.Eu-Ai, meu Deus!!- eu já estava de saco cheio dessa garota, por sorte acabei falando em português, mas acho que o Michael acabou percebendo do que se tratava pela minha expressão.Michael- Não se preocupe é só o jeito dela, é porque ela ainda não te conhece direito, daqui a pouco melhora, você vai ver.“Claro, quando eu for embora, ela com certeza vai melhorar, bastante, pensei”Miranda- Michael descansou um pouco? Quando chegarmos no Brasil teremos um dia cheio.Mike- Na verdade não Miranda, mas a viagem foi bem reveladora, deixo para descansar mais à noite.Miranda me deu um olhar 43, mas eu simplesmente resolvi fingir que estava mais interessada numa sujeirinha na minha calça.Miranda- Bom Michael a gente vai pousar em 30 minutos.Mike- Ok. Obrigado.Miranda nos deu as costas e saiu andando.Mike- Bela estratégia!!- falou bem perto da minha orelha.“droga, era impressão minha, ou ele estava flertando comigo?” (N.A: Flertando ô palavra velha gesuis!!)Ficamos mais um tempo em silêncio, a sensação ainda estava estranha depois de ele ter falado tão próximo de mim.Mike- Bia, olha lá!Michael estava bem empolgado, me apontando a janela. Ele havia ficado na janela, por isso eu tive que me debruçar sobre ele pra poder ver o que era.Meus olhos se encheram de água instintivamente, lá embaixo nos aproximávamos do chão. Meu país. Mike- Bem vinda de volta.Eu olhei pra ele com as lágrimas quase escorrendo.Eu- Obrigada- eu realmente falei do fundo do meu coração e acho que ele percebeu.Voltei a olhar pela janela, lá embaixo, meu amado país.Continua >>>>> | |
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Seg Out 01, 2012 10:45 am | |
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| | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Seg Out 01, 2012 4:43 pm | |
| É claro que vc vai encontrar ele, só tô pensando se você vai desmaiar ou não. kkkkkkkkkkkk Não linda, brincadeira não vou deixar minhas amigas passarem vergonha não...... ummmmmmmm, talvez só um pouquinho. Brigada linda de novo e pode deixar que vou pedir sua ajuda. A UNIÂO faz a força, mas pode fazer açucar tbm . | |
| | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sex Out 05, 2012 9:39 pm | |
| Cap 5
Eu estava nervosa por voltar ao meu país. Apesar de saber que eu não poderia ver minha família imediatamente, me sentia extremamente feliz por estar de volta.
Todos começaram a levantar e arrumar suas coisas.
Mike- Bia, de agora em diante eu preciso que você ande sempre comigo, Ok? Ao dizer isso, ele segurou meu braço e falou bem perto do meu ouvido, senti um arrepio involuntário.
Porque ele estava fazendo isso comigo? Eu não entendia. Ele não poderia estar querendo algo comigo, afinal ele era Michael Jackson, poderia ter qualquer mulher que quisesse, porque ele iria querer algo com alguém que nunca viu?
Arrumei minhas coisas e segui Michael que carregava apenas sua blusa de frio pendurada em um dos braços. Fomos saindo aos poucos e lá fora escutamos uma gritaria histérica de lá de baixo.
Estávamos no topo da escada, e eu pude ver a quantidade de pessoas que vieram receber o astro.
Michael acenava e mandava beijos para seus fãs enquanto descia. No fim da escada pude ver vários fotógrafos e jornalistas documentando a chegada do Rei do Pop e sua equipe.
Povo- Hey, hey, hey, Michael é nosso Rei! Hey, hey, hey, Michael é nosso Rei!
Michael se vira para mim e eu percebo que meu trabalho acaba de começar e traduzo pra ele o que os seus fãs estão gritando em coro.
Mike- Oh, boy. Eles são tão lindos!!!
Ele aumenta então o número de acenos e beijos. Por causa da grade de segurança ser muito fraca, os seguranças acharam melhor sairmos rápido dali.
Eu acompanhei Miranda para que pudéssemos fazer o check-in de todos, para assim podermos ir para o hotel.
Voltamos o mais rápido possível para a frente do aeroporto e já vimos os carros do Michael e dos seguranças cercados enquanto a polícia tentava afastas os fãs da melhor maneira possível, sem machucá-los.
Eu- E agora, qual carro nós vamos?
Miranda- No do Michael, é claro!
Eu- Sim, mas qual deles?
Todos os carros altos e enormes com vidros escuros (N.A: Sou péssima em descrever e falar marcas de carros kkkkkkkkkk)
Miranda se fez de desentendida e foi andando para o lado em que estava parado um carro mais discreto.
Algo me dizia que aquela lambisgóia sabia muito bem qual era o carro, mas não me diria. Tentei o máximo que pude segui-la, mas em um dado momento não consegui mais enxergar para que lado ela havia ido, a multidão não me deixava enxergar nem pensar direito. Resolvi então, não dar uma de Maria-vai-com-as-outras, vi um dos seguranças de Michael e comecei a chamar seu nome, porque a polícia podia achar que eu era uma fã histérica tentando cortar o cordão de proteção.
Eu- James, James, eu estou aqui estou perdida!
James- Mas como? A senhorita não estava com a Miranda?
Eu- Estava. Mas acabei ficando para trás. (N.A: Adoro dar uma de desentendida pra ferrar a vida de certos filhos da p***)
James olhou ao redor e parou o olhar bem no carro mais discreto, para o qual Miranda tinha se dirigido.
James- Bem senhorita. No meio dessa confusão não vai conseguir chegar ao carro do Sr. Jackson. Se importaria de vir no nosso?
Eu- Oh James, muito obrigada! É claro que não me importo.
Entrei no carro de vidros pretos e logo depois conseguimos sair, com a ajuda da polícia. Percebi que nosso carro era o último da retaguarda de Michael.
Andamos vagarosamente, havia muitos carros e pessoas tentando ver quem estava dentro dos carros. Confesso que fiquei um pouco assustada com aquele fanatismo todo.
Esse percurso que num dia normal demoraria 25 minutos, para nós acabou demorando quase 1 hora. Ainda mais para mim que estava no último carro. Assim que chegamos no hotel desci e entrei com os outros seguranças.
Assim que entro, escuto uma pessoa gritando meu nome e vindo em minha direção.
Nicole- Biaaaaaaaaaaa.
Eu- O que foi?
Ela já chegava me dando um forte abraço.
Nicole- Menina, você não tem idéia, Michael está furioso com a Miranda por ter te deixado para trás. Por sorte, James tinha passado pelo rádio que você estava no último carro. Já estávamos todos pensando que tínhamos perdido nossa intérprete.
Eu- Mas todos conseguiram subir para os quartos, não é?
Nicole- Claro que sim. O pessoal da recepção fala inglês. Mas mesmo assim o Mike parecia bem bravo, mas soube disfarçar bem. Mas não vamos perder tempo aqui. Vem comigo.
Nicole me puxou pela mão e passamos pela recepção como dois foguetes.
Entramos rapidamente no elevador e esperamos até chegarmos no último andar. Só agora eu percebia que estava no Copacabana Palace no Rio de Janeiro.
Para uma pessoa que nasceu e cresceu no interior de São Paulo, estar no Rio de Janeiro, e mais ainda no Copacabana Palace era um sonho.
Chegamos no último andar e já pude ver mais alguns seguranças circulando pelo andar. Nicole ainda me puxava pela mão e bateu em uma das portas. Demoraram alguns segundos para abrir, e quando abriu adivinhem só, Miranda olhava pra mim com um misto de espanto e desagrado.
Nicole não deu chance de ninguém falar algo, foi entrando e me levando junto com ela.
Nicole- Mike, trouxemos a fujona.
Michael estava perto da janela olhando para a multidão de pessoas que estavam ali, e então se virou para mim. Sua expressão era muito preocupada, não entendi muito bem o porque de tanta preocupação, mas senti que devia pedir desculpas por causar inconvenientes.
Eu- Michael, eu peço desculpas, deveria estar presente na hora em que estivessem verificando as reservas, mas acabei me perdendo de Miranda, realmente eu deveria ser mais atenta.
Não faço a menor idéia do porque eu estava defendendo aquela encardida, mas a verdade é que eu nunca gostei de ver ninguém levar bronca.
Mike- Bia, eu não sei quanto á você, mas eu conheço muito bem a Miranda e sei que ela sempre é implicante com os integrantes novos da equipe, mas já que você está se desculpando e dizendo que a culpa é sua, vou relevar dessa vez, e considerar apenas como uma fatalidade. Mas quero que essa “fatalidade” não volte a se repetir, eu tenho um trabalho muito importante nesse país e não posso ficar sem minha intérprete nem minha secretária pessoal. Estou sendo claro?
Michael estava realmente sério, e eu podia ver em seus olhos que aquele não era o Michael com o qual eu brinquei e conversei no avião. Esse era o Michael profissional, e ele estava deixando explícito que seu lado profissional não tolerava erros.
Eu- Me desculpe Michael.
Mike- Miranda?
Miranda- Desculpe Michael da próxima vez vou ficar mais atenta.
A expressão no rosto do Michael passou rapidamente de um “muito sério” para um “turista empolgado” com apenas nosso pedido de desculpas.
Mike- Ok, agora quero conversar com a Bia, nos deixem a sós, afinal posso estar de trabalho, mas eu ainda estou na “Cidade Maravilhosa”.
Nicole e Miranda saíram se fuzilando com o olhar, e algo me disse que as duas também não se davam bem. Assim que elas saíram, senti braços calorosos me apertando. Michael me deu um abraço por trás e colocou seu queixo em meu ombro e confesso que fiquei sem reação, aquela posição não era para ser apenas de namorados?
Mike- Garota, não fuja de mim de novo, eu fiquei bem preocupado achando que você tinha ido encontrar sua família.
Me soltei de seus braços da forma mais cordial possível, não queria ofende-lo, mas aquilo já estava avançando um pouco do território profissional.
Eu- Michael, eu assinei um contrato com uma multa milionária caso eu descumpra alguma cláusula, e alem do mais eu sou uma pessoa de palavra, como eu acabo de dizer, foi tudo uma fatalidade que não se repetirá mais.
Michael diminui a distância entre nós rapidamente e segura meu queixo, me olha fundo nos olhos, e me hipnotiza com os seus. Não pude me mexer, ele me passou uma mão pela minha cintura enquanto acariciava meu rosto. Porque eu não resistia? Esse homem devia querer apenas brincar comigo.
Mike- Você é sempre tão séria assim?
Logo percebi que ele não estava esperando realmente uma resposta para essa pergunta, pois começou a fazer carinhos e círculos em meu rosto com os seus lábios. Perdi a concentração, o cheiro daquele homem me embriagava. Ele então se aproveitou do minha paralisia momentânea e começou a passar seus lábios sobre os meus que já estavam abertos, pois eu estava ficando ofegante .
Sem ao menos esperar ele me beijou, vasculha minha boca com sua língua de uma forma que eu nunca havia experimentado. Só então percebo o que estou fazendo, mas meu corpo não parava de reagir. Michael me puxava cada vez mais para junto de si e eu por minha vez enlacei meus braços ao redor do seu pescoço e senti ele começar a me empurrar de encontro à parede mais próxima em resposta.
Sinto uma parede gelada atrás de mim, e agradeço por ter um apoio, pois já não confiava mais tanto assim nas minhas pernas.
Michael interrompe o beijo e me olha com uma expressão assombrada, eu estava ofegante, totalmente entregue para minha própria surpresa.
Mike- Garota, eu não imaginava que seu beijo fosse tão bom. Preciso de mais.
Assim que ele vem para me beijar novamente, eu penso rapidamente em para-lo, mas graças à Deus a porta tomou a minha frente. Alguém batia insistentemente.
Tentei me recompor da melhor maneira possível e fui abrir, mas Michael aparentemente não queria me deixar sair de seus braços.
Eu- Michael, me deixa abrir essa porta, ou eles vão começar a pensar coisas.
A porta continuava a ser esmurrada.
Miranda: Michael, precisamos ver algumas coisas, você pode conversar conosco um momento?
Michael olha pra mim com uma expressão de desânimo, que me deixou em parte feliz e em parte intrigada, não conseguia ainda saber o que o astro viu em mim, mas eu sabia que estava adorando.
Mike- Tudo bem eu deixo você ir, mas continuo nossa análise mais tarde.
Eu não pude deixar de dar um sorrisinho, ele estava fazendo um biquinho que quase me fez pular em seus braços de novo. Mas ao invés disso, fui atender a porta para agüentar longas horas de estratégias para as gravações do clipe e das visitas do Michael ás cidades.
Só então me lembrei do que John Branca havia me dito: “ Às vezes meu cliente saí de noite ou de madrugada para conhecer as cidades”.
Não pude deixar de achar engraçado, agora eu entendia tudo.
Olhei para Michael e ele me pareceu entretido no que Miranda e James lhe diziam, mas eu podia ver seu olhar se voltar pra mim algumas vezes, o que é claro, não passava despercebido por Miranda.
Continua>>>>> | |
| | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qui Out 25, 2012 6:55 pm | |
| Peço desculpas ás pessoas que estavam lendo. Por motivos pessoais eu fui obrigada a ficar um tempo sem poder escrever, espero que estendam e que gostem desse cap. Bjus!!
Cap 6 Ao entardecer todos perceberam que não daria mais tempo de fazer nada aquele dia. Isso deixou Michael muito triste porque ele queria muito ver o Cristo Redentor. Mas conversei com Stephen e ele resolveu que a partir da agenda do Michael para o outro dia, eu poderia marcar com um helicóptero particular para que ele pudesse ver o Cristo na parte da manhã. Eu então saí de perto dos organizadores após decidirmos isso e fui perguntar ao Michael se ele queria ir passear na manhã do próximo dia. Pois ele poderia até querer descansar, não é mesmo? Eu saí do quarto de Stephen, o organizador da agenda do Michael e fui em direção ao elevador para ir ao andar de cima. Ele tinha reservado todo aquele andar só para ele. Minhas mãos estavam suando quando eu apertei o botão do elevador, não havia conversado com o Michael após o nosso beijo. Fizemos uma reunião em seu quarto por horas e depois disso percebi que todos estavam cansados, inclusive eu. Ao acabar, acompanhei Stephen para fazer algumas ligações para confirmar seguranças, iluminação e diversas outras coisas que eles haviam reservado no Brasil. Então eu iria ao quarto dele para perguntar sobre o passeio e ligaria para agendar o helicóptero, voltaria para o meu quarto, precisava dormir, mas precisava saber também se ele me queria ou aquele beijo foi apenas coisa de momento. Droga, a quem eu estava querendo enganar? É claro que ele queria apenas se divertir. A fama das mulheres brasileiras era internacional, não é? Essa maldita “fama” das brasileiras que já havia me dado tantos problemas... A porta do elevador abriu, mas ao invés de entrar me viro bruscamente ao sentir uma mão em meu ombro, quando me viro vejo Miranda para bem na minha frente. Miranda- Você vai ver o Michael? Eu- Eu ia Miranda. Mas se você quiser ir lá em cima e perguntar pra ele sobre o passeio, por mim tudo bem. Só me avise a tempo de eu ligar para o pessoal do helicóptero. Eu ia dar as costas, mas ela me segurou pelo braço. Miranda- Não, você não entendeu. Eu só queria te agradecer pelo o que você fez mais cedo. E te dar um aviso. Eu- Olha Miranda. Não é porque eu te ajudei hoje que significa que somos amigas. E sim, acho você falsa, portanto quanto ao seu aviso, pode guardar ele, porque eu acho que tudo o que sai da sua boca são mentiras. Miranda- Tudo bem, tudo bem- disse ela com as mãos levantadas em forma de defesa- Eu sei que a gente começou com o pé esquerdo, mas eu tô aqui pra pedir desculpas, Ok? E quanto ao meu aviso, toma cuidado com o Michael e com a Nicole também. Você vai perceber antes dessa viagem terminar que não é de mim que você tem que manter distância. Ela não me deu chance nem de retrucar, saiu andando em direção ao seu quarto. A porta do elevador já estava fechando, então eu segurei com a mão e entrei. No elevador fiquei pensando em tudo o que Miranda me disse. Cheguei em uma conclusão. Eu poderia até então perceber que o mundo onde eu me encontrava era cheio de cobras e lagartos. Mesmo que eu não acreditasse no que Miranda me disse, eu deveria ter cautela com todos.T-O-D-O-S. Inclusive um certo astro que por algum motivo resolveu olhar para mim. A porta do elevador abriu e eu saí no andar de Michael, a única pessoa que eu vi foi James. Eu- Oi James, como vai? James- Bem, Srta. Silva. Só estou um pouco cansado da viagem e a senhorita? Eu- James, pode me chamar de Bia. E eu estou cansada também, mas a reunião acabou agora e se Michael quiser sair amanhã cedo eu ainda vou ter algumas coisas pra fazer hoje. Eu simpatizava com James, ele tinha uma aura paternal, apesar de ser bem jovem ainda. Seus olhos verdes e seu corpo esbelto também não eram de se jogar fora. Sentia-me segura ao seu lado. Acho que é essa a sensação que um segurança deve passar, não? James- Claro, claro Bia. – ele me deu um sorriso que me desconcertou, ele era bem sexy também, mas acho que eu devia parar por aqui ou ele poderia entender minha cortesia como uma tentativa de levar ele para a minha cama mais tarde. Eu- Que bom que aprendeu James, bom acho que vou indo senão não vai dar tempo de fazer nada. James- Claro. Bom trabalho. Eu- O mesmo. Andei mais um pouco e bati na porta de Michael. Ele parecia não estar me escutando, bati mais forte e nada, nenhuma reação. James- Bia- gritou o James do outro lado do corredor- É melhor você entrar, às vezes ele não escuta. Eu- E se ele estiver tomando banho? – gritei eu pelo meu lado. James- Não está não, ele tava no telefone. Quando ele liga para o John ele sempre demora bastante. Eu- Tá bom, muito obrigada. Depois dessa pequena conversa gritada, eu girei a maçaneta que para a minha surpresa estava aberta. O quarto do Michael era claro, a suíte máster, então tinha uma pequena saleta antes de chegar propriamente dita no quarto. Fiquei um tempo olhando tudo, meu coração estava disparado, eu podia escutar a voz dele no outro cômodo. Parecia bem bravo no telefone, eu pensei em sair e voltar outra hora, mas ao me virar escuto alguma coisa a ver com meu nome. Será que ele queria me demitir? Ou pior rescindir meu contrato? Eu seria uma intérprete acabada antes mesmo de ter começado. Já imaginou eu ter um contrato rescindido com Michael Jackson, quem iria querer me contratar depois disso? Mas se ele pensava que podia que ia mostrar pra ele. Afinal o despudorado foi ele, não é mesmo? Beijando uma funcionária. Eu faria um escândalo, apesar de que considerando as coisas que falavam dele na mídia, ser acusado de assédio sexual por mim, seria até um bônus, não? Resolvi me acalmar e tentar escutar o que ele estava dizendo, para minha sorte o telefone estava no viva-voz e eu podia escutar a parte da conversa do John também.
Conversa On John- Bia? Como assim, Bia? Você já deu um apelido pra menina Mike? Mike- É um bonito apelido e além do mais não fui eu quem deu. Mas voltando ao assunto, você vai fazer exatamente o que estou mandando John, afinal o plano não era esse desde o princípio? John- Eu sei Mike, mas enganar a moça assim é demais não acha? E se acontecer algo mais sério? Mike- Não vai acontecer nada mais sério, acredite. Eu só preciso dela pra uma finalidade e você sabe qual é, portanto, dê um jeito nos seus pauzinhos aí! John- Você acha que vai dar certo mesmo a Lisa Marie não é boba não. Mike- Eu sei, mas vamos continuar com o plano, a Bia não pode desconfiar de nada. John- Desconfiar que você está usando ela, né? Francamente Mike, eu nunca imaginei uma coisa dessa vindo de você. Mike- Ela não vai se sentir usada. E é por isso mesmo que ela não pode saber de nada, apesar de tudo eu até simpatizei com a garota, não quero magoá-la. Conversa Off
Eu percebi que a conversa estava acabando e resolvi me afastar antes de ser pega no flagra. Minha cabeça estava à mil, eu não sabia o que pensar. Ele estava me usando? Será que eles se referiam àquele beijo? Lisa Marie era uma das ex dele né? Quantas ele teve mesmo? Sei lá. Só lembro que essa era filha do Elvis. Eu saí do quarto e por sorte não vi James do lado de fora. Resolvi dar um tempo ali antes de entrar de novo, afinal eu ainda tinha que trabalhar. Não conseguia acreditar, eu estava sendo usada de novo, todas as lembranças de 1 ano atrás me vieram a mente. Minha garganta se apertou e eu senti meu corpo ficar mole. Mas eu não podia deixar ele perceber que eu escutei a conversa. Eu seria uma profissional perfeita. Até a Polly teria orgulho da intérprete que eu me tornei. Mike- Bia? Olhei pra cima Michael estava me olhando só com a cabeça do lado de fora. Eu seria profissional, ele não perceberia. Armei meu melhor sorriso falso que eu pude naquele momento e encarei a situação ......
Continuação >>>>>>
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Seg Out 29, 2012 7:56 pm | |
| Cap 7
Eu- Ah! Oi Sr. Jackson. Eu estava batendo na porta, mas o senhor não ouviu, achei que estivesse no banho. Mike- Ah, claro- Michael parecia um pouco desconcertado- Mas você tinha algo para me dizer? Eu- É que, eu conversei com Stephen e ele disse que você poderá ir amanhã ao Cristo, claro que só se o senhor quiser. Mike- Ummm, deixa eu pensar- ele fez uma cara de garoto sapeca que eu não sabia se fazia bem ou mal pro meu coração- É claro que eu quero. Acho os brasileiros tão engenhosos por construírem uma imagem de Jesus gigante, e olha que na época que construíram não tinha tanta tecnologia pra ajudar! Ele ficava irresistível quando falava das coisas de que gostava. Mas minha cabeça ainda estava girando, eu não havia entendido a conversa de Michael e John, mas eu entendi claramente a parte sobre estar sendo enganada. E ser enganada era uma coisa de que ninguém gostava. Eu- Certo então. Eu vou ligar agora mesmo para o pessoal do helicóptero e reservar um. Boa noite e até amanhã. Dei as costas pra ir embora, mas eu sinto sua mão em meu ombro. Mike- Não, Bia, fica! A gente pede pra outra pessoa ligar. Eu- Não, senhor Jackson, é melhor eu mesma ligar, ninguém mais aqui fala português. Michael parecia um pouco contrariado, mas resolveu me escutar. Mike- OK. Mas, mais tarde eu vou querer você aqui. A gente vai passear. Eu- O quê? Hoje? Mike- Sim, algum problema? Eu- Não, é só que .... achei que o senhor estivesse cansado depois da viagem. Mike- Não, não estou cansado. Mas o que aconteceu que você voltou a me chamar de Sr. Jackson? Aconteceu alguma coisa? Ao dizer essas últimas palavras ele foi se aproximando de mim, me prensando na parede à qual eu já estava perto. Colocou as mãos na minha cintura e tentou me acariciar por cima da roupa, mas eu fui mais rápida. Eu- Eu percebi Sr. Jackson que talvez nosso envolvimento seja um erro. Se é que isso pode ser chamado dessa forma. Mike- Como assim? Você parecia ter gostado do meu beijo mais cedo. Ele começa a beijar meu pescoço e eu faço o maior esforço para não demonstrar que estava gostando. Aquele homem me embriagava somente com a sua presença, imagina ele te apertando e puxando pra si. Minha sanidade estava indo para o buraco. Mas eu lembro de uma coisa que faz com que eu me afaste dele. Mike- Algum problema, querida? Aquelas palavras foram uma facada para mim. O que ele estava pensando que estava fazendo comigo? Eu- Michael, é assim que quer que eu te chame, né? Mike- Sim! Eu- Ok. Michael, eu vou trabalhar agora, mais tarde quando você quiser passear é só me chamar no meu quarto, ta? Mike- Querida, aconteceu alguma coisa, não foi?- Ele passava levemente os dedos por meu queixo. Parecia genuinamente preocupado. Eu não conseguiria agüentar por mais tempo. Aquilo estava mexendo comigo de uma forma que eu não conseguia controlar, não conseguia compreender nem mudar os sentimentos que estavam começando a crescer dentro do meu coração. EU- Michael... – Eu tirei a sua mão do meu queixo e olhei no fundo dos seus olhos- ....há algum tempo, eu amei muito uma pessoa, e ele só se aproveitou de mim. Ele queria status, poder me mostrar para os amigos, dizer que era bom o suficiente por conseguir conquistar uma brasileira. Mas ele nunca me tratou como mulher, eu me sentia suja e ferida. Todas as vezes que eu olhava pra ele, eu sentia nojo de mim mesma por permanecer ao lado de um homem que só me fazia sofrer. E você sabe o porquê de eu permanecer do lado dele? Mike- Não. - A voz dele saiu baixa e fraca, senti até um pouco de pena, mas as coisas que eu estava sentindo desde a hora que eu coloquei os olhos nele de manhã, estavam me sufocando. Eu- Simplesmente, porque eu acreditava que amava ele. Eu realmente acreditava nisso, até pegar ele na cama com a amiga da irmã dele. Eu já não conseguia olhar nos olhos dele. Comecei a mirar um pedaço de parede enquanto via as imagens do passado. Eu- Naquele momento eu percebi que o amor que eu sentia já havia acabado há muito tempo. Só ficou a certeza de que eu não poderia ser mais usada por mais ninguém. Não vou permitir que ninguém me use Michael! Eu disse essa última parte olhando novamente em seus olhos, pude ver um misto de tristeza e pena. Mike- Bia.... Ele começou a se aproximar de mim como se quisesse me abraçar. Eu- Desculpa Michael, mas acho que não entendeu. Eu não vou deixar que me usem. Não sei o que você quer comigo ou que acha que quer, mas eu não estou aqui para isso. Dei-lhe as costas e pude ver James saindo do elevador. Eu- James! Segura a porta. James de uma forma bem gentil, segura a porta pra mim. Eu- Obrigada! James- Disponha! A porta do elevador se fecha devagar e eu posso ver Michael olhando para o chão confuso. Saio no meu andar e vou procurar o gerente do hotel para saber o contato de algum heliporto de aluguel. Consegui o telefone fiz as ligações necessárias. Fui até Stephen que ainda estava em uma pequena reunião. Ele disse que cuidaria para que no horário combinado houvesse seguranças e carros o suficiente. Resolvi ir para o meu quarto, tomar uma ducha e esperar pela ligação do Rei. Só então notei que a porta em frente ao meu quarto era de Miranda. Sem pensar direito bati na porta dela, após algum tempo, ela abre e ao perceber que sou eu fica um pouco espantada! Eu- Podemos conversar? Miranda- Claro! Que bom que resolveu dar ouvidos à razão. Ela dá passagem e eu entro no seu quarto, sem saber ainda o que esperar dessa conversa.
Continua >>>>>>>>>
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qui Nov 15, 2012 1:11 pm | |
| Cap 8
Acordei no outro dia com a claridade do dia no meu rosto e com alguns gritos histéricos debaixo da minha janela. Levantei e fui até a sacada e olhei para baixo, muitas pessoas estavam lá embaixo acenando para cima como loucas, olhei em direção ao andar de cima e vi Michael olhando para baixo e acenando para seus fãs. Pude ver que ele havia percebido minha presença, então ele acenou e mandou um beijo em minha direção. O que fez com que as fãs ficassem doidas vendo a cena. Não pude resistir, mandei um beijinho soprado e uma piscada de olho pra ele. Afinal, se ele podia jogar sujo, eu também podia. Entrei novamente e fui tomar um banho, ao olhar para o relógio percebi que ainda eram 5:30, mas eu nunca fui de dormir muito, então resolvi tomar um banho e ver quem estava acordado. No banheiro, enquanto estava no banho, fiquei pensando no que eu havia dito para o Michael, percebi que talvez ele tivesse pensado que eu fosse louca, por causa da minha reação dessa manhã. Mas, bom, quem começou foi ele. Ele que ligou altas horas da noite pra dizer que não iria sair. Ok. Talvez, eu disse talvez, eu esteja parecendo uma adolescente apaixonada que não consegue ver o namoradinho mandado um beijo sem que eu responda. Mas o que eu poderia fazer? Ele me deixava sem saber o que pensar direito. Lembrei das coisas que Miranda havia me dito na noite anterior, mas ainda não sabia o que pensar direito sobre os alertas dela. Mas uma coisa era certa, eu devia desculpas ao Sr. Jackson, afinal eu não tinha o direito de afrontá-lo daquela forma... Apesar de que a culpa era toda dele, se ele não tivesse me beijado pra começo de conversa eu não estaria agindo como uma palhaça. Saí do banheiro, e coloquei uma roupa bem simples, calça jeans e uma blusinha de alça, com um decote modesto e calcei um tênis, algo me dizia que eu iria andar muito hoje. Acabei de me maquiagem (maquiagem leve, de novo) e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo. Assim que ia sair do quarto, o telefone começa a tocar. Corro para atender. Eu- Alô! Michael- Bom dia princesa! Você já está arrumada? Já que vamos sair juntos por que você não sobe aqui para tomarmos o café juntos? Eu- Bom, não sei se pegaria muito bem, não é? Mike- Do que está falando- disse Michael fazendo uma voz inocente- Você é minha intérprete! Ninguém vai pensar nada. Além do mais acho que você poderia me ensinar um pouco mais de seu país. Eu- Ok, então já estou subindo! Mike- A propósito, muito obrigado por me desculpar! Eu-Hein? Mike- Eu mandei um beijo da sacada como pedido desculpas e você aceitou- ele parecia bem feliz agora. Eu- Ora, eu achei que o senhor estava apenas querendo fazer uma encenação para os seus fãs- menti mordendo meu lábio, por entender o que ele pretendia com aquilo. O aviso do dia anterior não me saia da cabeça. Talvez Miranda estivesse certa afinal, se era isso o que Michael Jackson queria de mim, era isso o que ele teria. Miranda disse que Michael ainda estava envolvido emocionalmente com Lisa Marie, sua primeira esposa e que queria fazer ciúmes nela. Ok, ele perceberia que não seria tão fácil me enganar quanto ele pensava. Se ele achava que essa história de me mandar um beijo de desculpas ia colar, ele estava muito enganado, por acaso, agora que me caia a ficha de que devia haver muitas câmeras lá fora e que não somente essa Lisa iria ver como também minha família. Droga, se eu quisesse bater de frente com esse Reizinho de meia pataca eu teria que antecipar seus movimentos, ele sempre iria tentar fazer algo em frente das câmeras ou algo que geraria algum boato. Agora é guerra! Mike- Ok. Estarei lhe esperando. Desligamos o telefone. Fui até o espelho e me conferi mais uma vez. Michael era esperto mais ele veria que eu posso ser imbatível quando quero. Saí do quarto, percebi que Miranda já estava no elevador, e segurou a porta ao me ver. Miranda- E aí, desce? Eu- Não, vou subir. Miranda- Vai tomar café com o Michael? Eu- Vou sim. Ele me ligou. Miranda- OK,- ela disse em um suspiro- Como eu disse ontem você não precisa acreditar em mim, mas se acreditasse iria sofrer bem menos. Eu- Certo Miranda. Acredite, eu sei me defender. Mas deixe- me perguntar uma coisa. O que você me disse em relação à Nicole.... Miranda- Escute. Nicole é uma cobra, sempre se fingindo de amiga, mas no fim dá o bote pelas costas. Agora que eu penso, acho melhor a gente não demonstrar na frente de ninguém que a gente se entendeu. Eu- Bom, não é como se eu estivesse considerando que nós viramos melhores amigas.- ironizei e dei um pequeno sorriso. Miranda- Ok, então seremos inimigas mortais- brincou ela também, dando um sorriso espontâneo- Mas agora me deixa comer que meu estômago está nas costas. Ela soltou a porta, e eu fiquei ali, esperando um tempo para poder apertar o botão. Era estranho que eu considerasse amiga hoje, uma pessoa que eu queria enganar ontem, e ainda por cima, achá-la simpática. Apertei o botão e logo e elevador voltou. Entrei no elevador e quando percebi Nicole estava correndo pra pegar ele. Então foi a minha vez de segurar a porta. Nicole- Bom Dia, amiga. Vai descer? Eu- Não, vou subir.- Eu tentei me manter neutra, Miranda não me inspirava confiança, mas Nicole poderia ser bem pior né? Nicole- Como assim, subir? Eu- Michael me chamou para conversarmos e pra tomar café também. Nicole: Hummm, então quer dizer que vocês estão se entendendo? Ok! Não quero atrapalhar, pode subir e conversar com o chefinho..... Eu- Ok. Depois a gente se vê então. Soltei a porta do elevador, e pude jurar e vi Nicole desfazendo seu sorriso segundos antes da porta fechar. Ok. Talvez eu estivesse ficando neurótica. A porta do elevador abriu e eu me dirigi para o quarto de Michael, um outro segurança estava na porta e eu não sabia seu nome; James deveria estar descansando. Eu- Bom dia, acho que o Sr. Jackson está me esperando para o café da manhã- disse ao segurança que parecia ter a minha idade, poderia até ser modelo foi o que eu pensei, era bem bonito. Segurança- Claro, senhorita, ele me já avisou, pode entrar. Eu- Obrigada. Dei duas batidas leves na porta, e escuto Michael gritar lá de dentro : - Pode entrar. Está aberta! Entro e percebo que todas as cortinas estavam fechadas, mas o quarto estava todo iluminado, pois todas as luzes estavam acesas, inclusive as dos abajures. Eu que nunca gostei de desperdício comecei a apagar algumas. Michael- Não faça isso! Michael apareceu atrás de mim e começou a acender todas as luzes que eu havia apagado.Ele ainda estava de pijama. Eu- Mas Michael, é só abrir algumas cortinas. Não é necessário tantas luzes acesas. Mike- Não! Não posso abrir as janelas. Ele passou por mim e foi se sentar na mesa onde deveria estar o café, ele pareceu chateado com o que eu fiz. Eu- Me desculpe Michael, foi só hábito- Será que ele não queria abrir as cortinas por causa de seu problema de pele? Michael olhou para mim cabisbaixo. Mike- Sabe, não é o que você está pensando eu só não quero abrir as cortinas, porque tem um monte de câmeras lá fora. Essas câmeras de hoje em dia são muito poderosas, conseguem pegar uma imagem daqui, mesmo lá de baixo. Estranho! Pelo que Miranda me disse ele iria querer que as câmeras nos filmassem não é? Michael era um pouco estranho. Não da forma como os tablóides o pintavam, mas uma coisa eu podia ver, ele variava de humor como uma mulher na TPM. Sentei-me ao seu lado e fiquei esperando ele dizer algo, pensei em pedir desculpas por ontem, mas se ele não entrasse no assunto eu poderia fingir que nada daquilo tinha acontecido. Mike – Sabe..... eu pedi o café, mas eles ainda não entregaram. Será que a moça entendeu o que eu disse? Eu- Vou ligar pra ver. Peguei o telefone e confirmei com a recepção, eles se atrasaram um pouco pelo fato do salão de jantar estar praticamente lotado. Me pediram 1 milhão de desculpas e disseram que entregariam imediatamente. Voltei a mesa e disse ao Michael o que a recepção havia me dito. Ele baixou a cabeça até tocar a mesa com a testa. Mike- Eu sempre causo um monte de problemas pra todo mundo né Bia? Eu fiquei sem reação. Que tipo de resposta ele estava esperando de mim? Eu- Michael do que está falando? As pessoas te amam, olhe lá fora, seus fãs dormiram na calçada! Todas essas pessoas que estão lotando o salão de jantar, tem seu ganha pão, graças a sua genialidade! Michael levanta a cabeça. Só então eu percebo que estava afagando seus cabelos e que agora nossos lábios estão perigosamente perto. Mike- Sabe, você é uma garota gentil. – ele disse com uma voz baixa que só pude ouvir pelo fato de estarmos colados. Eu- Michael, aconteceu alguma coisa depois que você me ligou? Michael deitou a cabeça na mesa de novo e não me respondeu. Então resolvi apelar para a tática que minha mãe usava quando queria saber alguma coisa de mim. Eu- Vamos Michael, não esconda nada de mim. Senão eu vou me sentir uma inútil aqui. Michael levantou a cabeça de novo e me olhou com uma sobrancelha erguida. Mike- Isso é chantagem emocional? Droga, deu pra perceber assim tão rápido? Eu- Não! É que você me chamou aqui só pra ficar olhando sua cara de deprimido? Bom, não tem problema eu ficar olhando pra ela, mas pelo menos converse comigo. Senão eu vou ficar entediada. Ele deu uma risada contida, e isso me fez sentir um pouco melhor. Apertava meu coração ver ele da forma em que estava. Mike- Ok? Não foi nada demais, é só que... bom, depois que eu conversei com você por telefone, Joseph me ligou. Eu- Joseph, mas quem é esse? Michael agora dá uma alta risada, e isso sim me deixava feliz. Mike- Esse, é o meu pai. Eu- Ahhhh, desculpe. Eu não sabia. Mike- Percebi. Bom, Joseph me ligou e me falou algumas coisas que eu não gostei. Então, eu meio que fiquei um pouco, sabe.... Eu- Deprimido? Mike- Sim. Eu- Bom, e o que ele te disse pra te deixar nesse estado? Se me permite perguntar. Michael olhou-me bem nos olhos o que me desconcertou muito, mas ele logo desviou os olhos, e ficou fitando as próprias mãos. O momento de descontração havia acabado. Mike- Eu confio em você, então vou falar. Joseph me ligou para pedir dinheiro. Eu- Huummmmm Mike- hummm, o quê? Eu- Bom, ele é seu pai né? Mike- Com isso você está querendo me dizer que eu deveria dar? Eu- Bom, se eu fosse rica, eu ajudaria meus pais. Bom, eu já faço isso, mesmo não sendo. Michael me olhava de boca aberta pra mim. Eu- Falei algo errado? Mike- O que você sabe sobre a minha família? Eu- Nada, mas a gente sempre deve ajudar os nosso pais, não? Afinal eles se sacrificaram muitas vezes por nós. Michael não conseguia parar de rir agora. Mike- Isso pode ser verdade nas outras famílias, mas não na minha. Eu – O problema das pessoas, é o de sempre acharem que os seus problemas são maiores do que o dos outros. Mike- Não minha querida, eu não acho que meus problemas são os maiores do mundo, já vi com meus próprios olhos a dor dos mais necessitados, mas é que a descrição que você deu, não se encaixa em nada com Joseph. Eu- Ok! Então me diga como ele é. Mike- Hein? Tá brincado que você não sabe? Eu – Ah Michael porque eu deveria saber? – Aquela conversa já estava me dando nos nervos. Mike- Bom, é que é muito estranho. As pessoas sempre que chegam perto me mim, parecem que conhecem a minha vida mais do que tudo no mundo. Eu- Seus fãs, você quer dizer! Mike- Oh my God! Você não é minha fã? – Michael fez uma ceninha engraçada como se estivesse levando uma punhalada no coração. Eu – Bom, digamos assim que eu não tenha todos os seus CDs. Mike- Como assim??? Eu preciso arranjar um Box pra você, preciso arranjar- e Michael continuava com a sua ceninha de celebridade indignada, enquanto eu me matava de tanto rir. Eu- Ok. Parando agora. Vai me contar ou não? Mike- Oh girl, eu não gosto de ficar falando dessas coisas, mas.... O serviço de quarto bate na porta me fazendo lembrar que estava morrendo de fome. Fui atender a porta enquanto Michael se escondia no banheiro. Eles simplesmente despejaram um banquete na mesa, o que me deixou preocupada. Quem ia comer tudo aquilo? Após dar a gorjeta que já estava preparada, eu dispensei o rapaz que ficava olhando para todos os lados como se quisesse descobrir aonde eu escondi o astro. Mike- Ainda bem que ele não quis dar uma olhada no banheiro também, né?- disse Michael saindo do banheiro com uma expressão divertida. Eu- Porque você se escondeu no banheiro? Mike- Oras, porque eu estou de pijama! Eu- Ok, mas me diga, quantas pessoas mais vêem tomar café já que você não gosta que te vejam de pijama. Mike- Bom, não é que eu não goste que não me vejam de pijama. Só não gosto que pessoas que eu não conheço me vejam assim. Mas o que você está dizendo? Ninguém vem comer aqui. Eu- Bom, eu pensei que vinha um batalhão, porque olha só o tanto de comida que você pediu. Mike- Ah Bia, não seja exagerada. Eu só pedi isso tudo porque eu queria provar a culinária so país. E você também está aqui. Eu- Mas eu não como tudo isso. Mike- Certo, mas eu não sabia o que você come ou não. Por isso fui obrigado a pedir tudo isso. Agora não reclame e vamos comer. Nos sentamos novamente. Michael na cabeceira da mesa e eu do seu lado. Percebi que quando ele disse, vamos comer, ele estava falando somente em sentido figurado, porque ele mesmo comeu muito pouco. Só provava uma coisa aqui e outra ali. Conversamos trivialidades. E eu me senti em paz naquele momento e grata também por ele não ter mencionado o dia anterior conturbado e nem ter tentado me agarrar. Mike- A comida brasileira é sensacional. Depois que Spike chegar vou fazer ele comer isso. Eu havia escutado que as gravações só começariam depois que Spike Lee tivesse chegado, por isso tínhamos a parte da manhã para passear, já que ele só chegaria de tarde e as gravações, começariam no outro dia. Eu- Tudo bem, moço grande, mas não chame uma pinha de ISSO, é comida, tenha respeito! E vê se come pelo menos ela inteira pra gente poder sair. Senão você vai desmaiar assim que pisar na calçada. Esse país faz mais calor do que você pode imaginar, principalmente na hora do almoço. Por isso, coma. Mike- Sim, senhora. Michael bateu uma pequena continência pra mim. Achei engraçado e fofo, ontem eu havia conhecido um Michael sexy e conquistador e hoje vi o Michael criança e humano que também tem seu próprios medos e problemas. Mike- Então, depois do nosso passeio, voltamos e quem sabe eu te conto um pouco da minha família e do J5. Ao ouvir isso, tive um breve choque. Jackson 5! Desde quando eu ouvia o nome Michael Jackson? Provavelmente desde que nasci. Jackson 5, me fazia lembrar de músicas como Ben, I’ll be there e ABC, eu amava ABC quando eu era pequena. Olhei para o homem sentado do meu lado, Michael começou nesse mundo louco bem jovem. Vendo ele ali comendo uma pinha como se fosse uma criança se lambuzando todo. Meu coração se apertou, aquele homem já havia passado por muitas coisas, e eu pude entender uma parcela de sua tristeza. E isso me deixava extremamente confusa, tantos sentimentos que eu não conhecia....... CONTINUA >>>>>>>>
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| | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Seg Nov 26, 2012 8:47 am | |
| Cap 9A saída estava mais difícil do que o esperado. Por medida de segurança, só estávamos Michael, eu, e dois seguranças, o resto escolta seriam policiais. Havia uma mar de pessoas, fossem fãs, curiosos ou repórteres. Os policiais estavam fazendo o que podiam, mas eles não eram especializados em segurança pessoal, então em alguns momentos um fã sempre conseguia cortar o cordão. Michael era sempre muito carinhoso, abraçava suas fãs e lhes dizia que as amava em português, eu havia ensinado à ele como se falava, pois ele queria encanta-las com isso. E é claro que ele conseguiu. As fãs ficavam abismadas quando ouviam ele dizer: “Eu te amo mais”. Eu as via até dando pulinhos de alegria. Aos trancos e barrancos, conseguimos chegar até o carro, eu entrei primeiro, mas Michael ainda ficou algum tempo para trás pra poder acenas e mandar alguns beijos. Eu via aquilo tudo encantada, nunca conheci na vida homem ou artista que desse tanta atenção aos seus fãs, ele não fazia distinção entre as pessoas e parecia extremamente feliz toda vez que chegava alguma criança, obviamente vindos dos morro, que tentava de qualquer jeito abraçá-lo. Nessas horas, ele mobilizava todos para que ninguém empurrasse, para que as crianças não se machucassem até chegarem no grande astro e ganharem um abraço. Michael finalmente consegue chegar ao carro onde eu já estava esperando. Mike – Você devia ficar do meu lado... Eu não entendo o que elas dizem... Eu- Michael, basicamente elas estão dizendo a mesma coisa. “Eu te Amo!”. Não tem segredo, eu já te ensinei a falar, então você deve entender. Mike- Mas elas falam coisas que eu não entendo, como ‘Casa comigo’, o que significa? Eu não agüentei e comecei à rir, Michael ficava olhando pra minha cara, esperando uma resposta. Eu- Eu não vou dizer o que significa- disse eu morrendo de rir. Mike- Como assim, você é minha intérprete!- ele falou tentando fazer uma cara de menino bravo. Nesse momento o carro começa a andar, mas Michael estava entretido em mim e não parou para olhar suas fãs se descabelando enquanto seguíamos nosso caminho. Mike- Diz Bia, senão eu vou começar a fazer cócegas- Seu sorriso era sapeca e denunciava que ele faria exatamente o que estava prometendo. Eu – Você não faria isso!!- não era possível que ele estivesse falando a verdade. Mike- Você está brincando com o fogo, garota. Você não me conhece. Olhei em seus olhos negros e seus lábios. Sua expressão e corpo me diziam que ele estava brincando, mas seus olhos (que pareciam que serviam pra me hipnotizar) me diziam que sua ultima frase era bem mais do que parecia. Eu- Ok, eu falo, elas só estavam, pedindo você em casamento. Mike- Ah, boy, sério? Eu – Claro. Eu sou sua intérprete, né?- dessa vez foi a minha vez de debochar da cara dele. Michael estava vermelho e sem fala. Aproveitei esse momento pra poder olhar a orla, as pessoas andavam calmamente e nem desconfiavam que Michael Jackson estava dentro daquele carro, com exceção de alguns carros que nos acompanhavam, nós poderíamos nos passar por pessoas normais se não fosse por tantos carros de polícia e de fãs que nos seguiam fazendo uma algazarra. Eu estava encantada com a vista da praia, nunca havia vindo ao Rio de Janeiro e estava deslumbrada com tudo o que via. Michael se debruça sobre mim, da mesma forma que tinha feito no avião, mas dessa vez eu não me sinto desconfortável. Mike- Está com saudades da sua casa, não é? Eu- Sim, faz muito tempo que eu não os vejo, sinto falta do cheiro, do toque, me entende?- o momento era um pouco solene, e acho Mike me entendia. Mike- Claro, meu anjo, você ama seus pais. É normal!- a expressão de Michael passou de “pessoa que tentava confortar”, para a expressão “pessoa que precisa ser confortada”. Me virei pra ele e tentei conversar, acho que seu pai não tinha ligado apenas pra pedir dinheiro, Michael não estava daquela maneira só por causa disso. Ele de ter dito alguma coisa que o magoou, e por ter certa experiência com parentes que falam demais eu resolvi dar um apoio, mesmo achando que eu poderia me arrepender. Eu- Michael, seu pai disse algo pra você? Acho que ele disse algo que te magoou, não? Mike- Joseph sempre diz coisas pra magoar as pessoas- Sua expressão se fechou agora. Eu- Eu só que queria que você soubesse que .... Mike- Bia, vamos aproveitar o dia, Ok? Eu só quero me divertir hoje, já que depois que quando o Spike chegar eu não ter mais sossego- ele abriu um enorme sorriso, tentando mascarar sua tristeza, mas se ele queria daquela forma... Abri o maior sorriso que pude. Eu- Então vamos lá Mr.Jackson, já que eu não conheço o Rio e o senhor também não, vamos explorar juntos. Mike- Claro! Mal posso esperar. Michael se animava rápido como uma criança que logo esquecia que tinha brigado com o coleguinha. Talvez ele fizesse isso pra poder se esquecer seus problemas se escondendo na casca de criança. O tempo foi passando e avançávamos devagar pois os carros à nossa volta não permitiam que corrêssemos mais. Apesar de que Michael também não queria que ninguém corresse, pois poderíamos machucar alguém. Passamos um período de conhecimento dentro daquela redoma de loucura, onde nós éramos o centro. Michael me perguntava sobre minha família, sobre coisas que aconteciam comigo desde que eu fui morar no EUA. Estávamos nos divertindo, nos conhecendo. Era como se fossemos um casal de adolescentes e estivéssemos no nosso primeiro encontro. Descobríamos coisas em comum. Mike- Ohh, é sério que você gosta de “Cleópatra” da Liz? Esse filme é demais. Ela é minha amiga, sabe. Uma grande amiga. Eu- Sério? Ela é demais. E como é linda não? Gostaria de conhecer ela acho que eu teria um infarto- Quanto mais eu conversava com ele eu percebia que não o conhecia nem um pouco, e isso não se devia ao fato de eu não conhecer a vida dele como artista, mas pelo fato de que talvez, muito poucas pessoas conhecessem esse Michael Jackson que estava na minha frente agora, uma meninão brincalhão, curioso e doido pra pôr o dedo na tomada, só pra ver como seria, mesmo sabendo que se machucaria no processo. Eu estava feliz por estar conhecendo um novo Michael. Em momentos sei que ele percebeu que eu não quis me aproximar em certas áreas. Mike- Aquele cara deve ter feito você sofrer pra valer,né? Já que você não que nem mesmo tocar no assunto. Eu- Michael, você nunca passou por um relacionamento difícil que não quisesse conversar a respeito? – eu sabia que sim, ninguém podia dizer que nunca passou por nada parecido. Mike- Verdade, você está certa, mas as vezes conversar nos faz curar as feridas do coração- Ele parecia meu pai falando daquela forma. Eu- Ok, Michael...- disse eu me virando pra ele- Então me conte suas desilusões amorosas que eu te conto as minhas. Ele me fitou por um tempo, depois olhou para as próprias mãos. Eu- Olha... Mike – Sabe....- ele começou falando fracamente- eu sempre quis muito ser pai. Você gosta de crianças Bia? Eu- Claro, quem não gosta? A expressão dele era de pura tristeza. Eu não esperava que ele fosse realmente me contar sobre sua vida, afinal, ele não vivia querendo fazer justamente o contrário? Mike- .... Eu sempre tive algumas namoradas, mas todas estavam mais apaixonadas pelos status Michael Jackson do que na pessoa. Mas eu nunca me iludi, sempre soube disso, então um dia eu conheci uma pessoa que eu achei que seria para o resto da vida. Na verdade eu já conhecia ela desde a minha adolescência, mas só fui me encantar mesmo depois que eu a vi mulher. Ah, fala sério! Ele estava realmente desabafando em cima de mim? Mas que raiva. Droga! Mas tenho que admitir que fui eu quem cutucou a onça. Mike-.... Ah, ela estava tão linda, mas eu não conseguia entrar em contato com ela. Então quando eu achei que a coisa andaria, vi uma notícia no jornal de que ela havia se casado. Eu- Você ta falando da Lisa, né? A filha do Elvis? Mike- É! Um momento constrangedor se passou entre nós, mas já que eu já havia começado, deveria ir até o fim, eu acho. Eu- Então, o que aconteceu Michael? Michael estava olhando para as próprias mãos, se voltou pra mim, devo confessar que senti um arrepio ao ver aqueles olhos negros me olhando naquela intensidade. Mike- Eu não costumo me abrir assim para as pessoas. O que você fez comigo garota? Porque eu confio tanto em você? Eu- Humm, deixa eu ver, meu pai sempre disse que quando alguém quer te contar um segredo ou apenas desabafar, você deve ouvir, e se a pessoa pedir um conselho e eu achar que eu devo dá-lo, então eu dou. Ele dizia que isso é ser um bom amigo. Mike- Entendo. Eu- Então, e quando ao final da história? Mike- Você é uma figura, sabia? Eu- Bom, é, eu to sabendo. Mike- Bom, eu tentei esquecê-la, sabe? Mas pouco tempo depois eu descobri que ela estava se separando, então dei tudo de mim se é que você me entende - ele falou cabisbaixo. Eu- É. Eu sei que quando um homem quer uma coisa, dificilmente ele não consegue. Mike- Bom, então foi isso. Depois de um tempo, nós nos casamos parecia que era um sonho. Ela já tinha dois filhos, e eu os amava como se fossem meus, queria até adotá-los, colocar meu nome, mas ela dizia que as crianças já tinham pai. Então passamos um período muito bom, mas depois era difícil a nossa convivência, ela era muito teimosa e não me entendia, sabe? Não entendia que eu tinha muito o que fazer, que eu estava sempre ocupado, que às vezes que queria ficar com meus amigos.... Eu- Desculpe Michael te interromper, mas você não acha que devia ter passado mais tempo com ela. Quer dizer, vocês tinham acabado de se casar, ela deveria estar querendo ter você só pra ela, pelo menos naquele momento. Mike- Aff, as mulheres se protegem mesmo, né? Eu- Na verdade, nos protegemos muito pouco- disse eu rindo- Mas não estou defendendo ela, só estou dizendo como eu me sentiria ao acabar de me casar. Mike- Humm, certo, mas você está errada, Lisa não me queria perto dela só porque nós havíamos acabado de nos casar, e sim porque ela queria me ter como um troféu e poder dizer pra todo mundo que tinha se casado com Michael Jackson. E além do mais eu via nos olhos dela que ela não me amava, percebia isso quando eu pedia filhos à ela. Ela não queria me dar filhos, dizia que já tinha os dela. Eu- Entendo... Mike- Mas as brigas eram o pior. Bom, mas não quero mais falar da Lisa- disse ele cruzando os braços e fazendo cara de criança emburrada, isso quase me fez rir, mas eu lembrei que ele era meu chefe e que talvez eu não devesse fazer isso. Eu- Ok, mas você teve duas mulheres, né? Mike- Ah, sim. Você quer saber sobre a Debbie? Eu- Bom, foi o que você quem começou, agora termine. Mike- Ok, mocinha, mas não fique achando que eu me esqueci de você, ta! Eu disse que eu falaria pra mais tarde você falar também. Eu- Ok, eu não me importo, não tenho tanta coisa assim pra dizer- eu disse um pouco triste, acho que ele percebeu minha tristeza. Mike- Hey, a hora de falar de coisas tristes é minha- disse ele querendo me animar.- Bom, não sei se tenho tanta coisa pra falar de Debbie, eu nunca a amei de verdade, eu... Eu- Como assim? Você se casa com uma mulher que não ama??? Mike- Oh girl. Você não esperou eu contar. Olha, a minha relação com a Debbie era de um outro tipo, sabe? Ela era minha enfermeira e amiga. Conversávamos muito e quando eu me separei da Lisa, ela estava do meu lado. Debbie sabia do meu desejo de ser pai e então ela se ofereceu para ter meus filhos. Eu- Céus!- aquela história me chocou, eu não esperava que Michael Jackson passasse por esse tipo de coisas, afinal, pensava eu que ele poderia ter a mulher que quisesse. Mike- Bom, depois de ela prometer que teria meus filhos, nós nos casamos. Mas uma coisa inesperada aconteceu. Eu- O quê? Mike- É que... sabe ... ela não agüentou a pressão- ele falou baixinho olhando pela janela, nosso carro estava indo bem devagar, então poderíamos observar bem todos os lugares, apesar de que estávamos bem compenetrados na conversa, e mesmo vendo ele olhar para fora, pude sentir que ele não enxergava a paisagem. Eu- Como assim? Pressão de quê? Mike- Da mídia. Ela era uma mulher simples, uma enfermeira que gostava de ajudar as pessoas. O gênio dela era bem fácil de se lidar, mas infelizmente ela queria continuar sendo uma mulher normal, mesmo estando casada comigo. Ela queria trabalhar, sair pra fazer compras, e é claro que isso era impossível. Então ela ficava nervosa, chorava e isso impedia que ela tivesse um bebê, estava sempre com os nervos à flor da pele. Até que um dia, ela me pediu desculpas e me deixou. Eu não a culpo, entendo, meu mundo é louco demais para uma pessoa normal poder entender. Eu- Você fala com tristeza na voz, será que você não sentiu nada mesmo por essa Debbie? Mike- Não. Quando eu penso nela, só me vem uma grande ternura, ela fez tudo o que podia. Acho que minha tristeza se deve ao fato de que após o meu casamento com ela que eu realmente percebi, a loucura onde eu vivo. Sabe. Até então eu me contentava em viver nesse mundinho louco, preso na minha gaiola de ouro, mas após me casar com uma mulher normal, que faz coisas normais como... ir ao mercado, uma coisa que eu nunca consegui fazer. Foi difícil pra mim aceitar que talvez as pessoas tenham razão quando me chamam de estranho, porque nenhum deles vive dessa forma. Eu descobri que eu sou um escravo do meu próprio mundo. Eu- Eu não vou dizer isso pra te consolar, mas sim, para abrir seus olhos. Michael ninguém tem o direito de te chamar de estranho- vi nessa hora um brilho nos seus olhos e ele levantou a cabeça pra me olhar – Lembra o que eu disse de Leonardo Da Vinci? Então, nenhuma dessas pessoas passou ou passa pelas mesmas coisas que você, portanto nenhuma delas tem o direito de te dizer o que fazer, muito menos tentar te dar conselhos. Sei que isso é chato de se dizer. Mas geralmente nós vemos os erros das outras pessoas e tentamos não cometê-los, certo? Porém, você é diferente. Você não tem ninguém para tirar esse tipo de lições porque o que uma pessoa normal faz de certo ou errado, não dá pra ser aplicado na sua vida, entende? Mike- Humm, não!- disse ele rindo agora. Eu- Umm, Ok. Deixa eu tentar de novo. Se você chegar em uma cidade que só tem um hotel, e todos os quartos estão ocupados, com exceção de um que está apenas reservado. O que você faz? Mike- Bom, eu acho que pago a mais e pego o quarto que está reservado e peço que eles liguem pra quem fez a reserva e avisem que infelizmente ele perdeu a vaga. Afinal, eu não posso dormir ao relento, meus fãs me estraçalhariam. Eu- Bom, sua história tem um ponto legal e outro nem tanto, quer ouvir minha opinião? Mike- Por favor, doutora!- disse ele rindo. Eu- Ok. Bom, em primeiro eu não disse que nessa história você é o grande Michael Jackson, portanto, você poderia ter outras opções, tipo, procurar uma pensão ou pousada, ou até mesmo um motel*. O ponto legal é que você pensou no cara que tinha reservado o quarto, mas e se ele tivesse uma reunião inadiável na cidade e não pudesse mudar os planos? Você nem mesmo cogitou outras possibilidades, uma pessoa normal diria que você estaria sendo antiético, mas não podemos levar isso tão a sério porque você não é uma pessoa normal. Entende agora? Infelizmente você não é uma pessoa que possa se pautar pela vida dos outros, você tem que aprender unicamente com seus erros e acertos. Michael ficou olhando pra mim com assombro, o que fez com que eu ficasse corada apesar da minha pele morena. Mike- Uau. Você é demais. Juro que faz muito tempo que eu não tenho conversas tão.... Instigantes. Eu- Que bom, senhor Jackson! Mike- Mais não pense que eu esqueci, agora é sua vez de me contar. Eu- Huumm, eu acho que não vai dar tempo não- eu falei olhando para fora. Já havíamos chegado ao heliponto- O senhor vai ter que guardar sua curiosidade pra si. Mike- Ai que você se engana, temos o caminho todo de volta. Eu- Veremos. Depois disso, tivemos um dia agradável, fomos ao Cristo, sobrevoamos por uns 20 minutos, Michael estava fascinado. E em um determinado momento, me pareceu que ele estava fazendo uma prece. Eu olhava em seus olhos e podia ver lágrimas de felicidade. Ele era um homem tão simples. Coisas tão pequenas o faziam feliz. Voltamos ao carro, e continuamos nossa conversa, mas aparentemente Michael tinha esquecido da minha parte da promessa e eu agradeci secretamente à Deus por isso. Conversamos mais, mas sobre coisas mais amenas, sobre comida, música e descobrimos algo em comum, nós dois amamos músicas instrumentais. Michael disse que gostava de imitar o som dos instrumentos com a boca e fez até uns Beat Box pra mim. Na volta rimos muito, Michael era muito engraçado. Algo me dizia que ele queria esquecer de alguma coisa. Eu estava feliz em fazê-lo sorrir, me dava um aperto no coração todas as vezes que eu via uma sombra passar por seus olhos. Pensei até que eu seria eternamente feliz se vivesse com o único objetivo de fazer esse homem feliz. Mas eu seria uma tola em pensar que esse homem que já teve mulheres excepcionais na sua cama ia olhar pra mim. Descemos do carro com dificuldade, os fãs e repórteres ainda estavam lá, me perguntava se aquelas meninas não ficavam cansadas de gritar. Eu saí em primeiro e Michael veio logo atrás de mim, vimos os outros seguranças virem do hotel para nos ajudar, tivemos um pouco de problemas pra entrar, mas depois de uns 5 minutos bem tumultuados, finalmente chegamos ao saguão. Michael foi puxado por Miranda que estava no saguão e lhe disse alguma coisa ao ouvido. Mike- Ah, OK. Que bom que ele chegou mais cedo. Vou pedir o almoço no quarto e conversar com ele lá – disse, falando com Miranda. Depois se virou pra mim- Bia,muito obrigada pelo passeio, mas tarde a gente conversa mais Ok? Aproveite o resto do dia. Dizendo isso ele se inclinou e me deu um beijo na bochecha, muito perto da boca por sinal. Quem estava do lado de fora, poderia pensar algo errado porque o ângulo não ajudava muito. Mas logo percebemos que foi isso mesmo o que aconteceu, as fãs começaram a gritar, histéricas, os fotógrafos tiravam tantas fotos que eu posso jurar que ficariam com dor nos dedos. Michael se surpreendeu, acho que pelo menos dessa vez, ele fez inocentemente (mas vai saber, né?), porém abriu um sorriso sapeca ao perceber o que estava se passando, mandou um beijo para as fãs e deu um aceno antes de se virar, piscar para mim e andar em direção ao elevador. Miranda- Falei, né? –disse ela baixinho sem se aproximar muito de mim e começou a seguir Michael. Eu resolvi almoçar com o resto da equipe e pude ver que alguns já me olhavam meio torto. Ok. Era só o que me faltava. Além disso, eu pensava nos meus pais, eles enfartariam se pensassem da mesma forma que as pessoas dali estavam pensando. Almocei e voltei para o meu quarto. Droga! Eu pensei que o Michael já tinha parado de me usar, mas ele parecia realmente surpreso naquela hora. Aff, era tão difícil saber o que se passava na cabeça daquele homem. Eu teria que me armar ou então.... me desarmar e desistir de tentar lutar com um sentimento que crescia sem eu pedir. Talvez eu devesse aproveitar o momento. Simplesmente aproveitar o momento.
* Motel- nos EUA, Motel pode ser como uma pousada onde você pagar para passar uma noite. O motel daqui do Brasil não possui a mesma conotação de Motel nos Estados Unidos.
Continua>>>
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| | | TatahJacksonMania
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| | | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sex Dez 14, 2012 9:21 pm | |
| Cap 10
O resto do dia foi tranqüilo pra mim, passei o dia inteiro conversando com James que aparentemente estava de folga, mas ainda assim estava vestido de segurança para qualquer necessidade de Michael. Percebi que apesar de James não ser o Chefe de Segurança, ele tinha um certo favoritismo do chefe. Jemes- O Sr. Jackson gosta que eu saia com ele. Ele sempre gosta que um segurança fique as suas costas, e esse por sua vez tem que ser de confiança. A senhorita não sabe quantas vezes as fãs já o atacaram pelas costas – ele me dizia como se estivesse me contando um segredo. Conversamos muito tempo, ele era legal e .... bonito, mas algo me fazia ficar perdendo o fio da conversa o tempo todo. Jemes- A senhorita deve estar bem cansada. Eu- Hein!? – Mais uma vez eu não tinha escutado o que ele disse. Droga!! James- A senhorita está bem dispersa, deve estar cansada. O trabalho de intérprete deve ser cansativo. Eu- Imagina!- O de um segurança deve ser bem pior. – era impressão minha ou ele queria algo comigo? James- Aposto que não. O esforço mental é bem pior que o esforço muscular. Além do mais, sei que o Sr. Jackson tenta tirar o máximo dos empregados. Eu- Michael!?- vi ele levantar uma sombracelha, ao me ver chamar o “Sr. Jackson” de “Michael”, mas o que eu podia fazer? Já tinha me acostumado. James- É, ele é meio exigente, mas é um bom homem. – ele falou meio encabulado- Fico triste que os tablóides inventem tantas coisas dele. Eu- Humm, acho que sim. O mais triste não é nem falarem mal dele, mas sim das pessoas acreditarem nessas mentiras. Pelo pouco de tempo que passei com ele pude perceber que ele não é esse tipo de pessoa. James- Não podemos culpar tantos as pessoas desse jeito, elas não conhecem ele. Em parte acho que é culpa dele, afinal se ele concedesse mais entrevistas, e deixasse que as pessoas o conhecessem de verdade. Eu- Essas especulações sempre aconteceram, mesmo quando ele era mais novo e se expunha mais do que hoje em dia. A ganância sempre vai existir, não é culpa dele se essas pessoas são cruéis dessa forma. James pareceu surpreso com a minha defesa. James- A senhorita parece estar se dando bem com ele não é mesmo? Eu- Bom, como você disse. Ele é um homem bom, mas o motivo pelo qual eu o defendi é porque eu odeio injustiça e é evidente que o que estão fazendo contra ele é justamente isso. James- Humm. Eu- Humm, o quê, James? James- Não é nada não. Eu- Se você não disser eu arranco à força. James- O quê? – ele disse parecendo achar engraçado. Eu – O quê? Você não sabia que os latinos tem sangue quente? – foi minha vez de achar graça. James- Ok, vou dizer, não quero correr o risco de ficar sem meus dentes! Bom... é que...sabe... Eu- Se tiver difícil eu ajudo- eu falei rindo já fechando o punho, fingindo que ia bater nele, mas ele não entrou na brincadeira dessa vez. Ele segurou meu punho e abriu a mão e ficou alisando com as suas. Ele parecia meio envergonhado, e eu também, diga-se de passagem. James- É que tem um boato por aí que o Sr. Jackson .... sabe.... está interessado em você. O ar me faltou nos pulmões. Então era verdade mesmo o que eu tinha percebido na hora do almoço. Todos estavam comentando mesmo. Resolvi me fazer de desentendida. Eu- Porque estão dizendo isso? James- Ora, vai me dizer que a senhorita não percebeu a forma que ele olha pra você? Eu- James, acho que vocês estão vendo coisas demais. O senhor Jackson é um homem muito cortês. Não existe esse tipo de relacionamento entre nós. James- Você... Fomos interrompidos pelo estrondo de uma porta batendo na parede, tamanha era a força com que tinha sido aberta. Nos viramos e vimos Michael parado na porta com as mãos na cintura e batendo o pé no chão. Ele nos olhava irado, se aproximou de nós como um foguete, estávamos no quarto que ficou reservado como quarto de reuniões. Mike- Então? – ele parou perto de nós e voltou a mesma postura, mãos na cintura e pé batendo no chão. Se eu não tivesse percebido que ele estava tão bravo eu teria rido da cena. Eu e James estávamos sentados em cadeiras, uma do lado da outra na mesa, as cadeiras estavam muito próximas e nós também, afinal James ainda segurava minha mão. Michael olhava nossas mãos juntas, ele parecia um animal pronto pra voar na garganta de seu segurança. James ficou vermelho igual a um pimentão. James- Desculpe, Sr. Jackson, eu aproveitei que hoje era minha folga e fiquei aqui conversando com a senhorita Silva, espero não ter feito nada de errado. – ele parecia querer se enfiar em um buraco. Mike – James, não há nada de errado conversar com alguém no seu dia de folga, mas o dia de folga é seu e não dela. Estou procurando essa menina à horas e vocês estão escondidos aqui? Eu- Me desculpe Michael, mas você me deu o resto do dia de folga e além do mais Stephen nos pediu ajuda para trazer umas caixas pra cá, já que estavam todos ocupados, ajudamos ele. Mike- Ok. Agora que vocês já ajudaram o Stephen, já conversaram e já descansaram. Será que você poderia soltar a mão dela James pra que eu possa trabalhar, eu preciso dela agora. Só então percebemos que ficamos tão assustados com esse Michael que estava na frente de nós que nem soltamos as mãos. James parecia ter levado um choque elétrico, quando Michael mandou ele soltou minha mão de uma vez, fazendo com que ela batesse com tudo na quina da mesa. Vi estrelas na minha frente, afinal bateu bem naquele ossinho, que se a gente bate nele tem vontade até de morrer. Mike- Tá vendo como você é desastrado? Machucou ela! Ele veio em minha direção pegando o meu pulso que ainda estava dolorido. Ficou analisando por um tempo e disse por fim: Mike- Venha comigo que eu vou te dar uma coisa pra pôr aí- ele disse já me puxando pelo outro braço. Só percebi o que estava acontecendo quando já estávamos perto da porta. Olhei pra trás e James olhava a cena abismado. Eu- James, mais tarde a gente conversa. Ele abriu um pequeno sorriso e me deu um aceno, nessa hora escutei um pequeno “hunf” do Michael. Após já termos andado um bom caminho, por vários corredores, ele aperta o botão para chamar o elevador. Eu- Michael pode soltar meu braço agora por favor? Mike- Então quer dizer que James pode segurar a sua mão, mas eu não posso segurar seu braço? Eu- Do que está falando? James é meu amigo. Mike- Amigos não ficam segurando a mão de amigas, como ele estava segurando a sua. Eu não aguentei ver ele se meter na minha vida daquela forma. Eu- E chefes não beijam seus empregados logo no primeiro dia de trabalho. Mike- Olha, garota, se eu te beijei era porque existia um motivo.- falou ele tentando não olhar nos meus olhos. Eu- Ah é? James também tem seus motivos pra querer segurar a minha mão. E aposto que não são tão egoístas, iguais aos motivos de um reizinho que pensa que pode ter todas as mulheres aos seus pés. Mike- O que você sabe sobre mim? – ele se virou pra mim, parecendo furioso. Eu- Eu!? Nada. E você também não sabe nada sobre mim. Então pare de dar piti, igual à um adolescente enciumado. Mike- Eu não estou com ciúmes. – ele estava gritando agora. Eu- Ah sério Sr. Jackson? Existe então um motivo pra aquela cena que aconteceu lá dentro? Mike- Ele estava querendo se aproveitar de você. Eu- Eu sou bem crescidinha pra saber quando alguém quer se aproveitar de mim. E pode ter certeza que não é aquele homem lá dentro – acho que comecei a gritar também nessa hora. Mike- O que você está querendo dizer com isso? Quanto mais gritávamos, mais nossos rostos se aproximavam furiosos. Eu- Eu não estou querendo dizer, eu estou dizendo. O senhor é que quer se aproveitar de mim desde que colocou seus olhos em mim. Mike- Mas você se acha muito, não é? Eu- Eu!? Você é que parece um lobo faminto em um dia e no outro uma criancinha que precisa de colo, e agora parece um adolescente revoltadinho. Mike- O quê? Agora você vai ver. Michael me prensa na parede de forma quase brutal e se apodera de meus lábios. Eu tento resistir, mas ele prende minhas mãos em cima da minha cabeça. Isso faz com que eu sinta um pouco de dor no pulso, mas antes que eu pudesse fazer algo, sinto ele colar seu corpo ao meu. Seu cheiro era embriagante, eu tentava me mover, mas ele me prendia, porém ao contrário do que eu achei isso não era uma tão coisa ruim assim. Ele movia seu corpo, e se esfregava em mim, eu sentia que isso estava tirando minha sanidade, além do mais Michael também não estava tão controlado como ele podia pensar, sua ereção começava a dar o ar da graça. Mike- Você não tem idéia do que você acabou de fazer- ele já estava ofegante. Eu- Eu tenho uma vaga idéia- falei olhando pra baixo em direção a sua ereção que já estava fazendo vista na calça. Mike- Espera aí- ele olhou em volta, haviam vários quartos desocupados ao nosso redor, Michael me puxou para um deles e trancou a porta atrás de nós, no momento exato que a porta do elevador abriu. Ficamos nervosos, nossas bocas se desencontravam na nossa ânsia de nos beijarmos. Havia uma penteadeira perto da porta. Michael joga as coisas no chão com um dos braços sem parar de me beijar. Sinto suas mãos na minha cintura me levantarem do chão. Aquele homem de corpo aparentemente frágil me levantou e me pôs em cima da estreita penteadeira sem a menor dificuldade. A me ver sentada de frente àquele Deus Grego, não pude deixar de me considerar a mulher mais sortuda do mundo. Lá estava ele, Michael Jackson em pé na minha frente com o rosto corado, seu peito subindo e descendo pela respiração rápida. Ele fechou os olhos e encostou seu nariz ao meu. Pude sentir seu hálito de menta em meu rosto. Michael acariciava meu rosto como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, e eu me senti a mulher mais amada da face da terra. Mike- Garota, quero que você sinta o que eu estou sentindo agora!- ele pega minha mão e põe em cima de seu peito. Dessa forma pude sentir seu coração bater descompassado. Eu- Michael, por favor... isso não é.... Mike- Shhhh, você foi machucada querida. Mas eu vou te curar- agora foi a vez dele por a mão sobre o meu coração. Sem malícia, somente como um homem que quer demonstrar algo do fundo do coração. Nossos olhares fixados um no outro. Nossas respirações se misturando, ele inclina um pouco a cabeça e me beija, dessa vez um beijo mais calmo e profundo. Era como se ele quisesse realmente alcançar minha alma dessa forma. Meu corpo já estava se arrepiando involuntariamente, só de sentir o perfume daquele homem. Ele me apertava, e eu dada a minha posição, não pude mais fazer nada a não ser abrir minhas pernas e enlaçar sua cintura com elas. Michael aproveitou-se dessa posição para poder apertar minhas coxas enquanto me beijava intensamente. Sem muita demora ele arranca minha blusa branca regata, sem nem parar de tomar fôlego depois de arrancá-la pela minha cabeça ele volta a me beijar, dessa vez, mais selvagem, mais urgente, como se nossas vidas dependessem disso. Por causa da intensidade do beijo eu fui obrigada a me inclinar para trás, encostando assim no espelho da penteadeira. Meus seios eram apertados com força e delicadeza, se é que isso é possível, mas Michael conseguia fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Eu não conseguia controlar os movimentos do meu corpo, ele se arqueava em direção ao homem que estava de dando tanto prazer. Com um movimento rápido ele retira meu sutiã, soltando os botões de trás com apenas uma mão, e sem perder tempo ele já abocanha meu seio direito, me fazendo gritar de surpresa e prazer. Seguro seu cabelo na altura da nuca com força, sentindo a maciez e o cheiro do seu cabelo. Ok, estava curto, mas estava lindo e deixava seu rosto mais a mostra e me deixava louca de desejo por conseqüência. Minhas pernas ainda estavam enlaçadas em sua cintura e isso fazia com que ele se esfregasse constantemente em mim, fazendo nossas intimidades pegarem fogo, mesmo com as roupas nos impedindo. Eu tentei arrancar sua blusa branca, mas ele não permitiu, segurou minhas mãos acima de minha cabeça, me fazendo ficar submissa de seus desejos. Mike- Eu quero te provar primeiro, garota!- seu olhar pegava fogo. Ele começa a desabotoar minha calça jeans, a puxa sem nenhum pudor, nem vergonha. Eu me apoio nos meus braços pra ajudá-lo em sua empreitada, e ele aproveita e tira minha calça e minha calcinha de uma vez. Minha sapatinha a essas horas eu nem sabia onde tinha parado. Fico totalmente nua em cima daquele móvel. Michael pára um segundo me olhando depois de tirar minha última peça de roupa. Seus olhos queimavam de desejo. Mike- Céus! Como é linda! Obrigado Senhor!- sua voz estava rouca e baixa. Ele volta a me beijar com ardor, e dessa vez suas mãos passeiam pelo meu corpo com força, me apertando contra seu corpo. Era quase como se ele quisesse me marcar, pra que todos soubessem que eu pertencia à ele. Eu tento retirar sua camisa pra tentar dar um pouco de prazer ao meu homem, mas ele retira minha mão novamente. Mike- Oh girl. Não seja apressada, não percebe que eu quero te provar primeiro? – ele falou isso me dando um selinho, como se estivesse falando com uma criança impaciente. Eu- Mas eu não acho justo- fiquei emburrada e acho que fiz até biquinho, porque logo depois ele coloca um dedo dobre minha boca e desfez ele. Mike- Depois eu deixo você fazer o que quiser comigo- ele falou bem baixinho e perto dos meus lábios. Senti um arrepio, aquele homem só pra mim? Poderia fazer o que quisesse? Ele percebeu minha reação e riu. Michael começou a acariciar meus seios novamente, mas não demora tanto tempo neles. Logo começa a descer seus beijos, sugando e lambendo por onde sua língua passava até chegar no lugar onde eu estava pulsando, ele levanta uma das minhas pernas e a apóia em uma cadeira que tinha ali do lado, enquanto pega minha outra perna e coloca sobre seu ombro, não faz cerimônia, abocanha minha intimidade. Sinto o movimentos de seus dedos dentro de mim, além de sua língua sugando meu clitóris. Meus gemidos eram altos e incontroláveis, eu segurava seus cabelos querendo que ele não parasse nunca. Ouvia seus sorrisos cada vez que eu arqueava o corpo, ele sabia que estava me deixando louca, ele sabia que era bom. Não pude segurar por muito tempo. Aqueles dedos entrando e saindo de dentro de mim, sua língua, seus lábios me fazendo chegar ao delírio, e seus cabelos sedosos entrelaçados em meus dedos. Com a outra mão livre e não agüentei e comecei a apertei um dos meus seios, o prazer era tanto que eu achava que ia explodir, meus gemidos haviam se tornado gritos. Mike- Vem garota! Você está no seu limite. Ele acelerou seus dedos em mim e dessa vez não ouve escapatória. Meu corpo começou a convulsionar, minha mão apertou seus cabelos ainda mais, e a outra o meu seio. Longos momentos se passaram, eu entre o céu e a terra, nunca havia sentido tanto prazer antes. Quando aquela sensação maravilhosa passou senti meu corpo pesar e Michael ainda acariciar minha intimidade, sugando meu líquido, eu ainda estava sensível, mas não pedi pra ele parar, apenas acariciei mais ainda seus cabelos. Ele se levanta e vem me beijar, sinto meu gosto em seus lábios, ele acaricia meus lábios com o seus, e aprofunda o beijo, faz isso algumas vezes, até eu perceber que talvez ele estivesse numa situação incomoda com toda aquela roupa. Começo a desabotoar sua camisa, quando ele segura minha mão novamente. Eu- Meu Deus Michael... Eu não acredito que você vai ficar fazendo doce agora!- foi minha vez de falar, e fiz um bico enorme, dessa vez consciente de que ele gostava disso. Mike- Não é isso garota!! E além do mais alguém já te disse que você fica linda quando faz biquinho?- ele falou me dando um selinho - É só que talvez você não goste do que vai ver. Sabe, eu não estou maquiado hoje. Eu – Claro que está!- eu falei passando a mão em seu rosto. Mike- Meu rosto sim, mas não o resto do meu corpo- ele baixou os olhos e ficou olhando para sua mão sobre as minhas. Suas mãos eram tão grandes comparadas as minhas. Eu- Michael... você tem uma doença não é? – eu levantei sua cabeça e olhei em seus olhos. Mike- Como você....??? Eu – Ai Mike, como assim, porque outro motivo uma pessoa fica branca? Anda, eu não me importo- me deixa te ver Michael- eu comecei a dar alguns beijinhos em seu rosto- Eu quero te sentir baby. Isso que aconteceu agora foi fantástico, mas eu quero você Mike. Quero dentro de mim. A respiração dele ficou mais pesada, eu vi que minhas palavras surtiram efeito nele. Não que precisasse de muita coisa, afinal ele já estava à ponto de bala. Eu- Você disse que eu poderia fazer o que eu quisesse com você. Não vai me negar isso não é?- eu estava fazendo uma voz sedutora, me aproximei de seu ouvido e comecei a dizer como eu queria senti-lo dentro de mim. Ele me apertava mais e mais, seu membro encontrando minha intimidade por cima da roupa novamente, aquilo estava me deixando louca. Eu o empurrei delicadamente e desci da penteadeira com um pulinho, e antes que ele pudesse falar alguma coisa, eu o empurrei em direção à cama enquanto o beijava. Abri os botões de sua camisa branca e dizia o quanto o desejava. Por fim consegui me livrar daquela peça. Ele ainda estava com uma regata branca por baixo. Oh meu Deus, pra quê tanta roupa? Levantei sua camiseta sem tirar meus olhos dos seus. Ao puxá-la ele tenta fechar os braços rapidamente, mas eu seguro suas mãos, olho seu peitoral, passo a mão por toda a extensão de seu peito. Até que me ocorre uma idéia. Faço uma expressão de surpresa enquanto olho aquelas manchas na pele dele. Michael parece ficar chocado. Eu- Michael !!!! – eu falei com a expressão perplexa ainda. Mike- O que é?- sua voz estava quase inaudível, só escutei porque estávamos muito próximos. Eu- Michael, você tem pintinhas pretas na pele. Será que você ta ficando negro?- eu falei agora mostrando um sorriso enorme pra mostrar que eu estava brincando. Mike- Oh girl, você quase me mata do coração, sabia? Eu- Calma, sr. Jackson. Você disse que eu poderia fazer qualquer coisa que eu quisesse. Portanto, relaxe e me deixe usá-lo. Eu o joguei na cama, onde ele acaba caindo de costas, eu me engatinho em cima dele. E começo a ronronar como uma gata. Mike- Oh girl. Não faz isso comigo não! Eu- Oh Mike. Você provoca uma brasileira e fica achando que vai ficar por isso mesmo? Eu comecei a sugar se pescoço e ouço alguns gemidos baixos desse homem maravilhoso. Ele tenta me abraçar, mas eu prendo suas mãos com a minha e cima de sua cabeça e começo a descobrir esse corpo maravilhoso. Desço meus beijos e começo a sugar seus mamilos, eu não esperava que ele fosse tão sensível nesse lugar. Eu- O Mike. Como você é delicioso. Mike- Deliciosa é você garota. Mas termine com a minha tortura logo, sim? Eu- Isso é uma ordem? Mike- humm, é um pedido eu acho – ele prende seu lábio inferior e me olha travessamente. Ele sabia que se dissesse que era uma ordem eu iria torturá-lo mais ainda. Incrível como nossos corpos pareciam se conhecer. Eu- Ok. Vou ver o que consigo fazer por você. Eu me abaixei e retirei seu sapato e suas meias rapidamente. Volto a posição que estava antes e começo desabotoar sua calça. Vejo ele gemer pelo simples fato de eu estar chegando perto. Retiro somente sua calça, mas deixo sua cueca. Mike- Oh girl... Mas você...??- uma pergunta muda de faz em seu rosto, até que ele percebe o que eu iria fazer. Eu começo a acariciá-lo por cima da cueca, Michael prende a respiração e deixa sua cabeça cair pesadamente na cama, enquanto arfava. Massageio, acaricio a ponta de seu falo por cima do tecido. Sinto ele perdendo o controle, começa a gemer e a contorcer o corpo em busca de mais contato. Quando percebo que acariciá-lo não é mais o bastante pra mim. Eu precisava prová-lo, sentir seu gosto. Desci meu rosto e passei minha língua em sua glande por cima do tecido. Michael dá um soco no colchão no mesmo momento. Olho pra cima surpresa, mas sorrio ao perceber que foi tanto prazer no momento em que eu o toquei com a minha língua que ele tinha que extravasar de alguma forma. Voltei a fazer o que eu estava fazendo, mas dessa vez eu tirei a ponta de seu membro para fora e repeti o mesmo gesto de antes. Fui descobrindo seu falo aos poucos enquanto dava pequenas lambidinhas como se ele fosse um picolé. Não agüentei mais e retirei sua boxer de uma vez. Vi com espanto. Céus, como ele era grande!! Não sabia se ele caberia todo em minha boca, mas eu estava faminta. Faminta de desejo. Mike- Não precisa fazer isso se não quiser- ele falou olhando pra mim ainda ofegante. Eu- Você ta brincando? Eu quero você por inteiro, dentro de mim. Dentro da minha boca. Eu quero seu gosto. Não tem idéia do quanto eu te quero - eu falei seriamente e ele percebeu isso. Apenas me deu um sorriso enorme. Eu o abocanhei de uma vez, e senti ele cravar os dedos no lençol. Ele tentava não gemer alto, mas eu queria vê-lo à ponto de bala. Queria ver ele gritando de prazer. Michael segurava meus cabelos e eu alternava, em vezes mais rápidas e outras mais lentas, ele ainda dava socos na cama com a mão livre. Com minha outra mão eu estimulava suas bolas, e ele parecia gostar, principalmente quando eu chupava elas. Eu estava quase tendo um orgasmo junto com ele quando... Alguém- Hei, tem alguém ai dentro? Michael, Srta. Beatriz? Algum de vocês estão aí? Não era possível, que havia alguém batendo na porta e a julgar pelo barulho, havia mais pessoas com ele. Olhei para Michael, nós dois estávamos nus, corados e pior de tudo frustrados. Não podiam ter esperado mais um pouquinho pra bater não? Aquele homem estava pra ter um maravilhoso orgasmo e agora eu só via incredulidade em seus olhos. “O que a gente faz?” ele formulou sussurrando.
Continua>>>
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| | | TatahJacksonMania
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sáb Dez 15, 2012 6:07 pm | |
| aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Um capítulo dedicado a mim! Oh God, que emoção! Muito obrigada amiga! Amei deeeeemais, mas você foi muuuuito bad, rum' Como para bem aí? Ou melhor, como colocar alguém pra bater na porta bem nesse momento? Oh maldade, viu? aff... kkkk' Continue amore, estou amando! *--* | |
| | | Beah-chan
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qua Dez 19, 2012 6:55 pm | |
| Flor muito obrigada pelo apoio. Aqui vai mais um pouquinho....
Espero que gostem.....
Cap. 11
Meus olhos estavam arregalados... o que faríamos? Pensei rápido e me levantei de um pulo. Comecei a pegar minhas roupas e vesti-las rápido. Michael se levantou e ficou olhando pra mim com cara de tacho. Eu já estava quase pronta, e comecei a jogar as roupas dele e fazer sinal em direção ao banheiro. Se a gente não tivesse em uma enrascada eu riria muito da situação. Bateram na porta mais uma vez. Alguém- Tem gente aí? Eu- Tem sim. Eu to aqui! Alguém- Até que enfim alguém respondeu. E o Sr. Jackson? Eu olhei em volta e Michael já tinha conseguido pegar todas as roupas e correr pro banheiro. Me olhei no espelho da penteadeira que por acaso estava embaçado. Eu estava até que arrumadinha pra quem tinha acabado de cometer uma loucura à poucos minutos. Abri a porta com a maior naturalidade. Eu- Pois não!- eu mantinha a porta aberta o suficiente para caber o meu corpo na fresta. Uns três seguranças estavam parados na porta olhando pra mim. Segurança1 – Desculpe-nos senhorita é que estamos procurando o Sr. Jackson e sabemos que ele veio atrás da senhorita. Eu- Bom, eu não faço a menor idéia de onde ele possa estar- um dos seguranças pareceu não acreditar em mim e ficava espichando o pescoço pra ver se enxergava dentro do quarto. Eu abri a porta ao máximo me fazendo de indignada, aproveitando que a porta do banheiro estava fechada, e possivelmente trancada. Agradeci à Deus por Michael ser perfeccionista o suficiente pra ter arrumado a cama antes de se esconder. Eu- O Senhor por acaso desconfia de algo? Segurança2- Imagina senhorita!- ele começou a gaguejar. Eu- Pois eu digo o que eu estou fazendo aqui, porque eu sei que os homens tem mente poluída para certas coisas. Eu estava andando pelo corredor quando percebi que minha menstruação chegou, minha roupa está manchada e eu estou sem nem um absorvente aqui caso tenham percebido- eu ia levantando minha voz como uma mulher que está ultrajada- Não vi o Sr. Jackson desde a hora do almoço. Portanto eu entrei nesse quarto e pedi que o serviço de quarto trouxesse umas roupas pra mim e absorvente. Os senhores querem me fazer passar a vergonha de eu ter que me virar pra poderem ver a mancha? Eles pareceram perdidos com a minha pergunta e totalmente constrangidos. Seguranças- Não ..tudo bem... a gente pede desculpas- eles falavam se atropelando. Eu fiz minha melhor cara de magoada e peguei a porta de novo e voltei ela na posição de antes. Eu- Desculpe, acho que é um pouco de TPM também, peço desculpas- abaixei o tom de voz para parecer um pouco envergonhada- Podem fazer um favor pra mim? Quando acharem o sr. Jackson podem dar um desculpa pra mim. Assim que eu puder eu vou até o quarto dele. Mas eu ainda to meio encalhada aqui. Segurança1- Tudo bem senhorita. Entendemos e pedimos desculpa. Vamos continuar procurando o sr. Jackson e diremos que a senhorita foi ao seu quarto pra trocar de roupa. Ok? Quer que chamemos alguma camareira? Eu- NÂO!!- o grito saiu involuntário- Desculpem, mas o constrangimento seria maior. Eu já liguei pra uma delas, é capaz de estarem chegando já! Obrigada pelo oferecimento. Após algumas frases constrangidas, muitos pedidos de desculpas de ambos os lados. Eles finalmente foram embora e eu pude trancar a porta. Me encaminhei para o banheiro e tentei abrir, mas a porta estava trancada. Eu- Hei Peter Pan, você pode abrir? Meu traseiro é muito grande para eu passar no buraco da fechadura sabia? Escutei uma risada gostosa dentro do banheiro e logo depois a porta se abriu, Michael estava encostado à parede acabando de abotoar a camisa. Mike- É eu realmente acho ele bem grande- a risada dele era contagiante. Eu- Hei o que você pensa que está fazendo sr. Jackson? – eu coloquei as mãos na cintura, fazendo cara de brava. Mike- Como assim? Os seguranças estão me procurando. Eu tenho que ir. Aliás você é uma ótima atriz. Eu preciso ter cuidado com você, garota. Eu- Claro que não sr. Jackson. Eu só aprendi que a melhor forma de eu me livrar de um homem é eu falando de assuntos femininos, e o mais eficaz é justamente esse!- eu me aproximava dele baixando a voz- Mas o senhor ainda não me disse o que está fazendo com essa roupa toda. Mike- Oh, girl. Você não percebeu? Eles vão nos achar- a voz dele era de aflição, porque mesmo sem dizer eu sabia que deveria ter sido uma tortura parar bem naquele momento, e ainda por cima colocar aquela ereção dura como pedra pra dentro da calça. Eu fiz ele encostar e sentar na beirada da banheira. Seu gemido já me convenceu de que não estava nada fácil estar naquela calça. Eu- Oh querido. Porque está torturando esse pobre coitado?- eu falei tirando sua ereção pra fora? Ele soltou um gemido baixinho de alívio. Eu- Além do mais, você acha que eu esqueci que você disse que eu poderia fazer qualquer coisa? Tudo bem, eu passo minha vez. Mas deixa eu dar uma ajuda pra esse camarada aqui,Ok? Ele me puxa para um beijo selvagem e desesperado, que me deixa excitada e surpresa ao mesmo tempo. Era perceptível sua agonia, separamos nossos lábios e não me fiz de rogada, beijei seu falo e comecei à lambe-lo, Michael parecia extasiado, segurava meus cabelos e gemia de uma forma tão doce e excitante que eu pensei que poderia ouvir aqueles sons para o resto de minha vida. Mike- Oh garota... não pára... eu estou quase lá.... Aumentei o ritmo, e o senti estremecer e procurar um apoio para as mãos. Após alguns segundos dessa forma, eu nunca havia feito o que eu fiz ali. Mas eu estava me sentindo livre e liberta, fiquei contemplando o semblante daquele ser mais do que perfeito à minha frente. Ele me puxa e me senta em seu colo. Nos beijamos e nos acariciamos mais. Eu não saberia dizer quanto tempo ficamos nessas carícias mais do que íntimas, mas logo sinto Michael preparado novamente. Mike- Olha Bia. Eu não consigo me controlar perto de você. Eu – Michael, nós vamos ter que nos controlar sim. Caso você não tenha percebido todos estão á nossa procura e isso não é bom. Acho que o Sr. Lee vai querer nos matar quando nos vir. Mike- Oh, mais essa agora! Eu não posso ter um minutinho de diversão que já vem um monte de pessoas para estragar minha felicidade. O bico que ele fez estava muito lindo por isso fui obrigada à desfaze-lo com um beijo. Eu- Michael, caso não tenha percebido já tivemos nosso momento de diversão e agora precisamos trabalhar. Mike- Ok. Ok. Vamos então. Saímos do quarto um pouco atordoados e tentando fingir que nada aconteceu. Fui ao meu quarto trocar de roupa e Michael voltou ao seu, fingindo que estava com muita raiva por não ter me encontrado o que me fez rir muito escondida depois. Os seguranças que me “descobriram” vieram me alertar que o patrão estava uma arara, e eu mais uma vez os agradeci pelo companheirismo. Ao chegar ao quarto de Michael, ele não estava, mas conversei com o Sr. Lee. Falamos de como seria a minha ajuda no momento das gravações e eu não pude deixar de me sentir um pouco pequena. Tudo no mundo do Michael era grande e cheio de pessoas opinando o tempo todo. Eu não tinha nem noção do que estava acontecendo. Só entendi que no momento das gravações eu deveria priorizar o Sr. Lee e não Michael porque havia muitas pessoas da equipe que era do Brasil mesmo eu deveria fazer as traduções entre o Sr. Lee e os funcionários. E se houvesse tempo eu ficaria perto do Michael. Conversamos muito e estranhei o fato de o Sr. Rei do Pop não aparecer, mas Spike me disse que ele estava em uma ligação com o seu advogado e que quando conversaram as vezes demoravam horas. Fiquei mais um tempo com Spike e com mais algumas pessoas da equipe que chegaram depois, mas eu quase não falei. Somente concordava quando me dirigiam a palavra, afinal não é como se eu fosse fazer qualquer coisa além de traduzir conversas. Me sentia exausta depois que a reunião terminou. Havia ficado combinado que no dia seguinte partiríamos para a Bahia e ficaríamos dois dias lá e só então ao voltar iríamos gravar no morro Dona Martha no Rio. Fui para o meu quarto me sentindo extremamente triste. Após a tarde um pouco conturbada que tive, após sentir as maravilhas de estar nos braços daquele homem maravilhoso, ele simplesmente some. Como se não tivesse acontecido nada. Bom, não era como se eu esperasse que ele fosse ficar o dia inteiro, grudadinho de conchinha em mim; mas poxa, a primeira coisa que ele faz depois de uma tarde linda daquelas é se trancar no quarto por horas conversando com John Branca? Fala sério! O que é que esse Reizinho tava pensando hein? Fui para o meu quarto espumando de raiva. Já eram 10:30, mas como eu não estava com fome, resolvi só tomar um banho rápido e ir dormir mesmo. Nem TV, eu estava mais animada para assistir. Por volta das duas da manhã, acordo o telefone tocando, mas eu ainda estava com raiva, por isso puxo a linha do telefone, até ela sair da tomada, e volto à dormir.
Já eram 7:00 da manhã quando meu despertador começa dar a louca. Me levanto, faço minha higiene rapidamente e arrumo minhas malas. Na conversa do dia anterior me disseram para estar pronta para partir às 8:00 e eu sempre odiei estar atrasada. Pedi meu café no quarto mesmo. Já eram 7:40 quando eu dava uma geral pelo quarto pra saber se eu não tinha esquecido nada. Apesar de saber que ao voltar para o Rio ocuparia o mesmo quarto, não gostava de pensar que poderia esquecer algo para as faxineiras pegarem depois. Escuto batidas leves na porta. Dou mais uma última olhada ao meu redor e vou atender. E para minha surpresa quando abro a porta Nicole e Miranda estão paradas olhando pra mim. Eu- Oi meninas, bom dia! Miranda- Bom dia nada, viemos te buscar. Eu- Mas eu nem to atrasada! Miranda: E daí! Precisamos estar lá embaixo na hora!- Miranda saiu e se eu não soubesse que ela podia ser legal quando queria, eu chutaria a bunda dela agora mesmo. Olhei para Nicole e ela meio que estava fazendo uma cara de bruxa má. Tentei fingir que não vi nada. Eu- Bom, bom dia então Nick!- eu falei pra tentar cortar a tensão e parece que funcionou. Nicole- Oi linda, não esquenta com aquela ali não! Mas me diz, voe já está pronta? Eu- Claro, é só eu chamar alguém pra descer as minhas malas. Nicole- Ah, não. Pode deixar aí, a gente pede pra alguém descer elas. O dia começou que está o bicho. Michael acordou parece que com a macaca no cangote e sobrou pra gente. Nós é que geralmente ficamos lembrando ele que vamos perder o avião, mas desse vez parece que já eram umas 3 da manhã quando ele resolveu que já era hora de estar gravando. Eu- Sério? – Não pude deixar de achar graça. Mas aparentemente ela não percebeu. Pegamos e elevador e ficamos falando coisas sem muita importância. Até que ela chega ao ponto onde eu temia. Nicole- Ontem, foi meio estranho né? Eu- Sério? Porque? Nicole- Ah, não sei. Depois que você e o Michael voltaram do passeio e ele foi conversar com Spike Lee, ele não parava de perguntar por você. Daí ele ficou com raiva e foi te procurar. Demorou umas duas horas e ele voltou dizendo que não tinha te achado. Depois você aparece e aí ele some. Então às 3 da manhã ele começa com birra que quer ir pra essa tal de Bahia pra gravar. Foi um Deus nos acuda pra segurar ele. Eu- Hum, bom, eu não escutei nada a noite passada. Estava tão cansada que dormi como uma pedra. Nicole- Bom, você é só a intérprete para quê alguém ia te chamar por causa disso? Senti aquilo como uma bofetada. Ainda bem que a porta do elevador já estava abrindo. Saímos e demos de cara com quase toda a equipe reunida. Um rapaz pequenininho veio me perguntar se eu precisava de alguma coisa. E eu disse que precisava que buscassem minhas coisas, e ele foi cumprir minha ordem o mais rápido possível. James- Até que enfim vocês chegaram o homem tá uma fera. Eu e Nicole fomos em direção aos carros estacionados lá na porta e Michael já estava cercado por seus seguranças. Mike- Até que enfim você chegou! Como eu vou saber o que meus fãs estão dizendo se você não estiver aqui?- foi falando ele muito bravo assim que botou os olhos em cima de mim. Eu- Desculpe Michael, mas me disseram 8:00 da manhã. Não sabia que tinha havido alteração no horário. Mike- Se você deixasse o telefone ligado quem sabe, não é mesmo?- ele falou com um olhar cheio de significados pra mim- Eu pensei que o contrato dizia que você deveria estar disponível durante todos os momentos possíveis. Eu- Me desculpe, Michael, mas eu não achei que isso incluíssem os momentos em que eu estivesse dormindo- eu já estava ficando brava com aquela situação. Todos estavam olhando para nós. Inclusive Nicole que estava bem próxima. Mike- Você vai descobrir que quando trabalha pra mim. Há muito poucas horas disponíveis de lazer – ele ainda bufava. Eu – Então que bom que eu não vou ter que te ver depois dessa semana- eu quase gritei a ultima frase, mas me arrependi dela assim que terminei de falar. A expressão no rosto de Michael era de pura tristeza, e eu senti vontade de pegar ele e tirar de perto daquelas pessoas que só queriam se aproveitar dele. Mas só de ver a expressão no rosto dele eu pude perceber que naquele momento a vilã era eu. Michael me deu às costas e foi em direção ao carro. Eu morri de vergonha mas o segui. No meio do caminho eu ia dizendo o que seus fãs iam gritando, e Michael com toda a boa vontade parava e lhes dava um pouco de atenção. Ao chegarmos ao carro. Percebi que seríamos apenas nós dois, Nicole e um segurança. Ficamos em silêncio todo o caminho. Chegamos ao aeroporto, e foi mais um grande tumulto, mas felizmente poderíamos usar portas alternativas o que nos possibilitou entrar no avião sem problemas. Mas o maior problema era justamente o avião. Não era fretado somente para nós e haviam vários civis. Ao entrarmos, eu fui procurando a poltrona de Michael e ajudando mais algumas pessoas a acharem as suas. Nesse meio tempo eu já havia percebido que minha poltrona era do lado da de Michael. De novo! E algumas poltronas detrás ficariam vagas, percebi que esse era um truque dele para que ele pudesse ter pelo menos um pouco de paz, quando tinha que pegar voos normais. Algumas pessoas pareciam ter percebido que eu era sua intérprete e ficavam gritando coisas para que eu dissesse à ele. Bom, eu traduzia, mas na maioria ele só mandava beijos e “I Love you more”. Quando todos já estavam acomodados, fui para o lado de Michael e percebi que ele tinha colocado uma guarda-chuva na poltrona ao lado, ou seja, na minha. Eu- Se quiser eu posso sentar nas poltronas detrás sem nenhum problema – falei baixo para que só ele pudesse me ouvir. Ele não esboçou reação nenhuma, apenas esticou a mão e retirou o guarda-chuva de cima da poltrona. Me sentei sem olhar para ele. As 3 horas de viagem seriam uma tortura, eu estava prevendo, nada comparado com a nossa primeira vez. Ao pensar em primeira vez, não pude evitar pensar no Michael do dia anterior. Aquele Michael que tinha receio do próprio corpo, mesmo tantas mulheres gritando por eles nas portas dos hotéis. Mike- Porque desligou o telefone ontem?- ele finalmente falou baixinho depois de quase duas horas. Eu- Porque você sumiu ontem? Mike- Eu estava tratando de negócios. Eu- Hum, sei. Mike- Espera aí. Você desligou o telefone por causa disso? Minha vontade era dizer: -Sim e daí? Mas só então minha razão falou mais alto. Quem eu estava pensando que era pra cobrar alguma coisa dele? Minha melhor arma era ficar calada. E foi o que eu fiz, eu não respondi ele e ele tão pouco me forçou. Mas dessa vez o silêncio não era mais por causa de uma briga boba e sim por causa da minha vergonha ao perceber que eu não significava nada. Eu- Desculpa Michael, eu fui uma idiota. Mike- Eu realmente não entendi porque ficou brava comigo, mas... Eu- Não importa. Era bobagem minha. Mike- Fala, você me deixou curioso agora... Eu- Não, é como eu disse bobagem minha, espero que me perdoe por hoje, eu devia ser mais profissional. Mike- Oh, boy, não diga que você vai começar a me tratar friamente. Eu já fiquei magoado o suficiente quando você disse que não via a hora da semana acabar. Eu- Eu não disse isso. Mike- Ah, dá na mesma. Você sabe disso. Ficamos quietos novamente. O resto da viagem foi rápida, não conversamos mais porque sempre passavam comissárias e com certeza elas falavam inglês, ou pelo menos “embromation”. Descemos em Salvador, para variar um calor de matar. Mike- No seu país sempre faz calor assim? Eu- Humm, quase sempre. Nós estávamos tentando manter conversas amenas na frente das pessoas. Coisas como, “nossa, seu país é lindo” e esse tipo de coisas. Do momento em que pisamos em Salvador não tivemos mais tempo pra nada. Colocamos nossa bagagem no hotel e já saímos pra gravar. Michael que era escoltado pelo exército brasileiro não perdeu tempo e pediu para Spike gravar enquanto ele corria na frente do pelotão. Acho que os próprios soldados nem sabiam que estavam fazendo parte de uma filmagem para Michael Jackson. O dia transcorreu bem, Michael ficou muito emocionado com o carinho do povo. Pessoas tão humildes, mas que demonstravam do fundo do coração o quanto o amavam. No começo ficamos meio apreensivos, tanto no Pelourinho quanto no Morro Dona Martha tivemos que fazer um acordo com os “chefões” do pedaço, mas não oferecemos dinheiro não. Alguns deles só queria tirar uma foto com o Rei do Pop. Era um pagamento bem pequeno para manter a segurança e a ordem. Michael ficou feliz por eles não quererem dinheiro, porque ele não queria dar dinheiro que poderia ser utilizado para comprar drogas ou armas. Esse “acordo” foi necessário porque por mais policiais que estivessem conosco se um deles resolvessem nos atacar haveriam muitas pessoas feridas. E isso era uma coisa que Michael não queria ver nem de longe. Todos os detalhes daquele dia estarão gravados na minha memória para o resto da minha vida. Michael se divertiu, correu, brincou com as crianças, ficou feliz como uma criança. O dia foi exaustivo, mas compensou. Voltamos para o hotel, já era tarde da noite. Por volta de umas 10:00. Todos foram praticamente cambaleando para os seus quartos. Jantamos, conversamos, aquela noite Michael sentou-se conosco na sala de refeições do hotel, mas simplesmente porque o hotel havia fechado a sala para nossa equipe. Já eram quase 02:00 da manhã e o meu telefone de cabeceira começou a tocar. Atendi com voz de zumbi, tenho quase certeza disso. Eu- Alô! Mike- Oi garota. Desculpe-me te acordei? Eu-Hein!? Hã! É, eu estava dormindo. Algum problema Michael, quer sair? Mike- Quero sim! Pode vir aqui? Eu- Ok! Já estou subindo. Me arrumei o mais rápido possível, peguei uma blusa de frio e corri para o elevador. Saí no andar de Michael, mas não vi nenhum segurança, o que era muito estranho. Bati na porta dele. E para minha completa surpresa ele ainda estava de pijama. Eu- O que aconteceu? A gente não ia sair? Mike- Sabe, a gente pode conversar primeiro?- ele estava com a mesma expressão da tarde anterior, eu não pude deixar de sentir um arrepio. Eu- Sobre o que seria? Mike- Sabe, eu não gosto que fiquem bravos comigo. Então quero me redimir, pode ser?- ele estendeu a mão pra mim. Fiquei ali olhando seus olhos, sua boca, aquela mão estendida pra mim. Acho que fiquei nesse processo uns 30 segundos. Minha cabeça queria que eu dissesse não, mas meu corpo não me obedeceu, quando percebi já tinha estendido minha mão pra ele, e ele já me puxava e fechava a porta atrás de nós!
Continua>>>>>
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qua Dez 26, 2012 4:49 pm | |
| Cap 12 (parte 1)
Escutei a porta sendo fechada atrás de mim. Senti um frio na espinha, apesar de saber o que possivelmente poderia acontecer, eu queria que aquele momento não estivesse acontecendo. Porque se ele dissesse algo, ou fizesse algo, eu não tinha certeza se poderia resistir, e isso com certeza me traria um enorme arrependimento depois; um arrependimento por saber que eu não era nada e que não significava nada para aquele homem. Afinal ele era Michael Jackson, e eu era o que? Simplesmente uma garota que tinha acabado a faculdade e não tinha nada de concreto na vida. Mike- Você está muito pensativa- ele falou bem baixinho perto da minha orelha, já me enlaçando por trás. Eu me desvencilhei dele e fui me sentar em um sofá que ficava perto da janela. Eu- Então? Se não quer sair... O que vai ser? Mike- Você ainda está brava comigo? Eu- Isso é importante? Mike- É sim!- Ele estava sério e me olhava atentamente. Michael estava de pé onde eu havia o deixado e estava de braços cruzados. Isso tudo somado ao olhar sério, me obrigou a olhar para a janela para não ter que encará-lo. Eu- Bom, não estou mais. Percebi que a culpa foi minha, então não precisa se preocupar. Ele se aproxima de mim, mas ao contrário do que eu pensei, ele não sentou ao meu lado, e sim se ajoelhou à minha frente, me fazendo ficar espantada com aquele gesto. Olhei em seus olhos novamente, mas dessa vez ele não estava mais sério com um rosto de pedra, mas com um rosto terno e amoroso. Me encantei por aquela expressão e fiquei ali, apenas olhando, até que nós dois percebemos que não agüentaríamos ficar ali durante muito tempo sem nos tocarmos. Michael passa levemente seus dedos por meu rosto, eu não consigo fazer nada a não ser fechar meus olhos e sentir aquele toque maravilhoso que parecia eletrizar meu corpo. Ele chega bem perto de meu ouvido e fala bem baixinho: Mike- Você já pediu desculpas e eu aceito. Mas toda vez que eu peço desculpas você diz que não precisa, portanto já que você não quer aceitá-las, eu vou dar um jeito de fazer algo que faça com que minhas desculpas sejam aceitas. Eu- Michael, eu não... Mike- Shh...- ele me cala com seu dedos e se aproxima mais de mim. Nossas bocas ficam perigosamente perto, mas ele não me beija de imediato, ele solta meu cabelo e o bagunça. Parece que ele sente algum prazer em fazer isso, pois abre um sorriso lindo ao ver meu cabelo todo bagunçado, caindo sobre meu rosto. Eu- Michael...- minha voz não saiu mais do que um sussurro. Mike- Sim. Eu- Me beija. Ele abre o sorriso mais lindo que já havia visto na vida, e abre minhas pernas para que possa chegar mais perto de mim e começa a massagear meus lábios com os seus. Eu- Mike, pára de tortura e me beija logo. Mike- Que menina mais apressada. Ele apesar de ajoelhado á minha frente ainda ganhava em termos de altura, por isso ele me puxou para os seus braços e eu quase me sinto saindo de cima do sofá, tamanha é a força dele. Sinto seus lábios sugarem os meus, eu havia aberto meus lábios para recebê-lo, e ele não se fez de rogado e colocou sua língua dentro de minha boca, redescobrindo ela... Eu podia senti-lo vasculhando cada canto de minha boca, como se fosse uma fruta doce dentro da sua. Eu inconscientemente já havia começado a gemer e puxá-lo para mim. Uma de suas mãos já me apertava contra si, enquanto a outra apertava minha coxa. Sem nem ao menos perceber eu já havia saído do sofá e estava sentada no tapete de frente para Michael com minhas pernas abertas em torno de sua cintura. Eu- Oh Céus ... eu não consigo acreditar! Isso é loucura!- eu falei com dificuldade por causa da minha respiração irregular. Mike- Se isso é loucura. Eu quero ser um louco de carteirinha. Você não sabe o quanto eu te desejo. O quanto eu te quero! Eu- Michael, você tem certeza? Quer dizer, eu não sou bem uma Miss Universo. Mike- Ainda bem, porque elas são tão magras, mal teria lugar pra eu apalpar- seu sorriso era sexy, e quando disse isso ele aperta minhas coxas ainda mais. Perdi os sentidos. Pra mim não importaria mais se no outro dia ele não quisesse olhar mais pra mim, se ele me demitisse assim que aquela loucura terminasse. A única coisa com que eu me importava no momento era ter aquele homem dentro de mim, senti-lo se mexendo em mim, sentir seu cheiro, lhe dar prazer. Era isso o que eu queria. Ainda com as pernas passadas em volta de sua cintura, eu fui empurrando ele em direção ao chão, para que ele pudesse deitar no tapete. O dia estava muito quente, portanto passarmos a noite inteira no chão não seria problema, ainda mais porque estávamos pegando fogo. Eu comecei a beijá-lo pelo nariz, desci até as maçãs do rosto sem parar de beijá-lo e continuei meu caminho sem paradas. Sua boca, seu pescoço, seu peito, aproveitei para sugar seus mamilos, e ouvi-lo gemer e se contorcer embaixo de mim. Dei uma atenção especial à sua barriga, fazendo círculos e assoprando. Ele tentou se levantar e me dar algum prazer, mas o máximo que deixei ele fazer, foi tirar minha blusa. Deitei- o novamente e terminei de tirar sua roupa, e não para minha surpresa ele já estava duro como pedra. Eu queria tornar aquela noite memorável, mesmo que não passasse daquilo, eu sempre teria uma lembrança boa. Eu queria deixá-lo louco ao máximo, por isso apertava suas coxas, sugava elas, dava leves mordidas perto do seu falo. Eu via ele se controlar ao máximo, mas seus gemidos não conseguiam ser contidos totalmente, e eu percebi que o nosso querido Rei, com voz de anjo, na verdade tinha uma voz tão grave quanto qualquer outro homem, mas nem por isso menos especial, porque eu amava ouvi-lo gemer. Comecei a chegar perto de seu falo com minha língua. Ele percebeu isso e se apoiou nos cotovelos pra me observar. Lambi ele como um picolé, isso deixou-o louco. Michael segurou meus cabelos, mas não tinha forças pra comandar meus movimentos, acho que aquele prazer estava sendo demais para ele. Michael então me surpreende, massageando meus seios por cima do sutiã. Com isso eu tenho uma idéia. Seguro meus seios para fazer com eles ficassem mais apertados e então começo a fazer uma espanhola em Michael. Na mesma hora ele deixa a cabeça cair pra trás. Mike- Oh God, eu não acredito nisso! Continuei por mais alguns instantes, Michael me ajudava em alguns momentos com a ajuda de seus quadris. Devo confessar que eu estava sentindo tanto prazer quanto ele, ter seu falo entre meus seios me estimulava e me deixava excitada ao mesmo tempo, fazendo com que eu gemesse não só por isso, mas porque aquele homem maravilhoso não desgrudava seus olhos dos meus. Mas eu não consegui permanecer no controle por mais tempo, Michael parecia faminto depois da “espanhola”. Ele se senta e tira meu sutiã de forma quase brutal, e começa a sugar meus seios, como eu já estava muito estimulada naquela área, não pude deixar de segurar seus cabelos implorando por mais contato. Eu estava me sentindo cada vez mais em chamas. Suas mãos abriram o zíper da minha jeans, e foi adentrando na minha calcinha, fazendo círculos em meu clitóris com as pontas dos dedos. Mike- Ah garota, você está tão molhada! Isso tudo é pra mim? Eu- Claro que sim! Pode se servir! Nossa timidez acabou, Michael nem ao menos se importou quando eu retirei o resto da minha roupa e o coloquei na posição para que pudéssemos fazer um 69. Eu sentia sua língua em meu interior, enquanto eu dava uma atenção especial ao seu falo, tentava ao máximo colocá-lo inteiro em minha boca, mas ele era grande demais para mim. Nossos gemidos já ultrapassavam as paredes com certeza. Não agüentamos permanecer muito tempo nessa situação. Michael me levantou e se posicionou em minha frente abrindo minhas pernas. Ele olhou em meus olhos como que pedindo permissão. Mike- Eu quero você dentro de mim garotão! Michael sorriu ao ouvir isso e não demorou muito a começar a entrar em mim. Eu não pude deixar de soltar um suspiro de surpresa ao senti-lo entrando em mim, era tão grande, tão grosso, meu corpo se arrepiava involuntariamente. Não demorou muito pra que ele chegasse ao fundo,me fazendo enfiar minhas unhas em suas costas. Ele olhou pra mim, dentro de meu olhos, ficamos assim um tempo, ele se movendo dentro de mim calmamente, arrancando suspiros de mim. Nossas testas estavam coladas, mas conforme nossos corpos iam pedindo por mais, Michael aumentava o ritmo, e logo estávamos em uma loucura, onde não sabíamos nem onde um terminava e o outro começava. O ritmo estava frenético, nossos corpos colados e suados, mesmo doloridos ainda persistiam. Sabíamos que o melhor estava por vir. Pensei em tentar ficar por cima, mas eu não tinha mais forças, eu só queria aumentar o ritmo até o infinito; até um lugar onde ninguém poderia chegar, a não ser Michael e eu. Aos poucos pude sentir meu corpo esquentando ao máximo, eu não conseguia permanecer com olhos abertos, só conseguia beijar aquele homem maravilhoso. Percebendo isso Michael intensifica os movimentos. Mike- Vem garota, vamos juntos- ele havia deitado sua cabeça em meu ombro e eu pude sentir pelo seu corpo que ele também não estava agüentando mais, e que já estava no seu limite. Eu- Sim, vamos! Mais algumas estocadas bem fundas de Michael, e eu não consegui me segurar. Me agarrei à ele e senti meu corpo se contrair, sei que dei gritos estrondosos, mas não posso ter certeza disso. Eu havia chegado ao céu, Michael me levou até lá. E pelo jeito ele também, ao sentir meu corpo se contrair em volta de seu membro, ele também não agüentou e se agarrou à mim. Ficamos sentindo aquelas sensações maravilhosas durante mais alguns momentos, não havia sido nem de longe como a primeira vez. Essa havia nos surpreendido e muito, estávamos exaustos e eu podia sentir o corpo de Michael pesar em cima do meu, e apesar de ser magro, ele logo sai de dentro de mim, para que eu não sinta seu peso. Me sinto um pouco só, sem ele dentro de mim, mas logo ele me puxa e me coloca sobre seu peito. Fico assim ... feliz... escutando o coração do meu amado. Sem saber o que iria acontecer depois, mas extremamente feliz por saber que pelo menos por alguns momentos eu tive a felicidade extrema.
Continua>>>>
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| | | Beah-chan
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| | | | TatahJacksonMania
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| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Qua Dez 26, 2012 5:12 pm | |
| Calma ái, que eu estou procurando o oxigenio que se esvaiu dos meus pulmões! Estou quase morta, aqui, meu Deus, que hot foi esse? 69 e Espanhola em um único capítulo é demais para o meu coração... Mais eu estou A.M.A.N.D.O! Que fogo tem esses dois! \o/ Continua mana! | |
| | | Beah-chan
Mensagens : 393 Scores : 457 Data de inscrição : 20/06/2012 Idade : 32 Localização : Neverland
| Assunto: Re: Amor além das fronteiras [+18] Sáb Jan 05, 2013 7:10 pm | |
| Que bom que gostou flor... rachei minha cabeça pra fazer esse cap....
Aqui vai a continuação dele....
Bjus!! Cap 12 (parte 2) Ficamos assim sem nos movermos, sem falarmos nenhuma palavra. Estávamos pensativos. Eu sabia que Michael não gostava de mim, mas pensar que talvez ele estivesse pensando em mim de uma maneira diferente depois de fazermos amor daquele jeito. Uma ponta de esperança cresceu dentro de mim. Mike- Bia, acho melhor sairmos do chão. Afinal o lugar aqui é quente, mas podemos ficar resfriados- a voz ele era calma, como se não tivéssemos feito nada à poucos minutos. Me sentei meio desnorteada. Fiquei olhando ele recolher as próprias roupas e pegar uma toalha de banho. Eu não conseguia esboçar reação nenhuma. Ele nem ao menos olhava pra mim. Eu- Michael.... Mike- Bia. Eu sei que isso é um pouco chato, mas poderia vestir suas roupas e ir para o seu quarto?- ele olhava para a parede ainda. Me senti um lixo, não sabia se queria gritar, chorar ou simplesmente morrer. Eu já havia passado por muita humilhação na minha vida, mas não como aquela. Ele me tratou como uma prostituta. Me usou e nem olhou nos meus olhos. Eu achei que sexo para Michael seria uma entrega entre duas almas. Achei que ele, mais do que ninguém (pelo menos era o que eu achava por causa de suas músicas) saberia o que era a dor de ser usado. Levantei-me, peguei minhas roupas e comecei a vesti-las com certa lentidão. Meu corpo ainda sentia o corpo dele, minhas pernas estavam um pouco pesadas. Lágrimas pesadas ameaçaram cair, mas pensei em como seria patético se eu fizesse isso. Uma chorona, que não sabia seu lugar. Acabei de me vestir, e fui rapidamente em direção ao espelho. Michael estava tomando banho. Pensei em esperá-lo sair, mas meu rosto vermelho me dizia que eu não conseguiria enfrentá-lo sem ter um ataque de nervos. Fui em direção à porta, mas escuto a porta do banheiro abrir com um estrondo. Michael sai de lá apressado, com uma toalha enrolada na cintura, olhava ao redor como que procurando por algo. Quando me viu perto da porta, já com a mão quase na maçaneta, ele solta um suspiro de alívio. Mike- Céus. Ainda bem que você não foi embora ainda. – seus cabelos estavam molhados. Aquela xapinha que ele tinha feito nos cabelos curtos, havia saído com a água. Se eu não estivesse me sentindo tão mal, com certeza eu ficaria hipnotizada com aquela imagem. Mas no momento eu não estava conseguindo me manter em pé. Mike- Bia. Podemos conversar?- sua expressão era aflita, mas eu não me importei. Eu- Senhor Jackson... Fico feliz que tenha tomado seu banho, agora se me der licença, eu vou tomar o meu – me virei em direção á porta, mas pude senti-lo correr em minha direção e me virar. Mike- Eu quero conversar. Eu – E eu quero um banho. Mike- Pode tomar aqui. Eu- Não tenho roupas aqui. Mike- Posso mandar buscar no seu quarto. Eu- E correria o risco de todos saberem que “ficamos” Senhor Jackson? – a minha última frase foi ácida, mas até do que eu esperava. Mas o que importava agora? Mike- Eu... é que... Eu- Diga logo Senhor Michael! Era isso o que queria? Afinal o plano que o senhor tinha para fazer ciúmes em sua ex-mulher funcionou não é? Só não entendo uma coisa. Como é que ela vai saber de nossa pequena aventura aqui? Por acaso o senhor colocou câmeras ou escutas?- minha voz era de deboche. Eu não deixaria que ele visse o estrago que fez dentro de mim. Mike- Bia, como você...???- ele estava chocado. Colocou as mãos sobre a boca, incrédulo- Como você sabia? Eu- Ah, pelo amor de Deus... Tudo o que eu tinha eram especulações e fofocas, mas graças à você, agora eu tenho a confirmação. Muito obrigada. Mike- Bia, por favor, você não entende, por favor, me escute. Eu- Não quero escutar nada nem ninguém. Só quero sair daqui e tomar um banho com ácido pra tirar o seu cheiro de mim. Me soltei dos braços dele, e abri a porta rapidamente antes que ele resolvesse tentar algo mais eu bati ela na cara dele. Como quando eu havia entrado, ainda não tinha nenhum segurança. Desci pelas escadas mesmo, afinal meu quarto era no andar de baixo. Abri a porta da escadaria com violência, não vi ninguém no corredor então corri até a porta do meu quarto. Só não contava que o elevador iria abrir, percebi que era Miranda, então nem me incomodei e continuei correndo. Miranda- Hei Bia, preciso te fazer uma pergunta. Eu me virei com o rosto vermelho e podia jurar que estava chorando também, afinal sentia pingos caírem na minha blusa. Eu- O QUE ACONTECE COM VOCÊS?! SÃO PROVAVELMENTE 4 HORAS DA MANHÃ E TODOS ESPERAM QUE EU TRABALHE DURANTE O DIA E DE MADRUGADA TAMBÉM. ACHO QUE VOCÊS DEVIAM PROCESSAR O PATRÃO DE VOCÊS POR ESCRAVIDÃO, ISSO SIM! Miranda- Bia, você ta chorando. O que aconteceu. O que Michael fez? Eu- Não é da sua conta!- Eu estava gritando, eu estava histérica, mas não me importava com isso. Dei as costas pra Miranda e sai em direção ao meu quarto. Miranda- É sim. Eu disse que eu iria te ajudar! Eu- Vocês são um bando de cobras. Todos vocês se merecem. – eu cheguei à porta do meu quarto e já estava abrindo a porta quando escuto Miranda dar um suspiro alto e dizer? Miranda- Acho que talvez tenha razão, mas se precisar... ainda estarei aqui. Eu- Vai pro inferno! – eu consegui gritar antes de fechar a porta, após ter passado por ela como um trovão. Encostei-me na porta, esperando... esperando ...esperando que algo acontecesse, que alguém aparecesse para me dizer que fora tudo apenas um engano. Que aquela não era a intenção dele e que eu estava enganada. Mas ninguém apareceu, ninguém se importava e eu senti mais saudades das minhas amigas e família como nunca antes. Me encolhi ali mesmo, deixei meu corpo escorregar em direção ao chão, segurei meus joelhos e fiz o que queria... Chorei. Chorei. Chorei. O telefone tocou, o que me pareceu horas depois. Mas eu estava morta. Por dentro. Estava sim. E eu só queria que me deixassem em paz, como se deixa em paz um bom cadáver. Michael havia conseguido em poucos instantes baixar minha guarda, me fazer esquecer as grandes decepções que eu já tive em minha vida. E tudo isso pra quê? Era só pra causar ciúmes em uma mulher que talvez nem o merecesse. Ele havia me falado dela. Então por quê? Por que ele queria causar ciúmes em uma mulher que o amou tão pouco ao ponto de querer lhe dar um filho? Minha cabeça rodava. Talvez a tal Lisa nem fosse tão ruim assim. As pessoas quando estavam magoadas tem a tendência de só lembrar os defeitos dos outros. Fiquei ali durante muito tempo, as lágrimas não caiam mais. Mas minha cabeça trabalhava muito rápido. Eu processava tudo o que tinha passado ao lado de Michael, tudo o que havia escutado sobre ele, tudo o que eu havia percebido das pessoas que o cercavam. E cheguei a uma conclusão. Conclusão: Eu não sabia de nada! Me levantei, olhei no relógio, eram 5:30. Me dirigi ao banheiro, não quis olhar no espelho. Sabia que minha cara não estava das melhores. Tomei um banho demorado. Fui para o quarto e vesti uma roupa simples e discreta. E finalmente fui encarar o meu vilão. O espelho. Ele disse pra mim que eu estava com olheiras que talvez demorasse muito pra vermelhidão sair dos meus olhos. Então fiz o que eu sempre fazia quando ele me dizia isso, pequei meu estojo de maquiagem e comecei o trabalho. Meia hora depois eu já me considerava passável. Sai do quarto e fui em direção ao refeitório do hotel. Haviam poucas pessoas lá. Todos sabiam que hoje era o dia de turismo do senhor Jackson, e nesses dias ele acordava tarde. Procurei alguém da equipe com quem eu me sentisse mais a vontade, e não pude deixar de dar um pequeno sorriso ao ver James fazer sinal para que eu me sentasse com ele. Fui em direção à ele. Eu- Bom dia, James! James- Bom dia, Beatriz. Como foi a noite? Eu – Terrível. Não dormi direito- eu falei tentando abrir um meio-sorriso. James- Isso é mal. Deveria dormir direito- ele parecia realmente preocupado, até tirou meu cabelo de cima dos olhos, para poder ver minhas olheiras- Bom, mas você fez um ótimo trabalho com a maquiagem. Eu- Wow, você entende de maquiagem? James- Claro. Sou filho único e meu pai morreu quando eu era pequeno. Ás vezes eu dava ma mãozinha pra minha mãe. Eu- Muito bom saber. Quem sabe um dia eu precise de seus serviços- meu tom era de brincadeira, mas vi seus olhos se tornarem escuros e sua expressão passar do divertido para o sensual. James- Quem sabe. Seus olhos não desgrudavam dos meus, e vi ele se inclinando em minha direção. Pensei em alertá-lo do lugar onde estávamos, mas eu escuto uma tossidela ao nosso lado. Dou graças à Deus pela interrupção. Apesar de James ser um cara decente e bonito, eu não estava no clima. Mas ao levantarmos a cabeça para ver quem era, ficamos como uma extrema sensação de dejá vu. Michael estava parado à nossa frente. Sua expressão era indecifrável. Mike- Bia, Pode vir comigo? Vou sair agora. Sei que não tomou sei café-da-manhã ainda, mas comeremos algo no caminho. James e eu nos levantamos juntos e inconscientemente nos afastamos um do outro, apesar de que minha vontade era a de mostrar para ele que Michael Jackson não era o único homem do mundo. Mas a sua expressão me inquietou, podia jurar que ele estava deprimido. Mike- E James, você pode tirar o dia de folga hj. James- Mas senhor. Eu é que iria acompanhar o senhor hoje. Michael deu um suspiro pesado. Mike- Por favor James. Tem outras pessoas que podem me acompanhar. Ele nos deu as costas e eu dei beijinho casto no rosto de James, e segui Michael. De novo! Andamos pouco até o salão principal. Percebi que o esquema de segurança já estava montado. Será que Michael também não havia dormido? Entramos em um dos carros e o motorista logo nos pergunta onde queremos ir... mas a verdade era que eu não conhecia nada daquele lugar. Mike- Simplesmente rode- a voz de Michael era baixa. Aparentemente o motorista recebia muito essa ordem, pois não discutiu, simplesmente ligou o carro e saiu. Depois de alguns minutos Michael aperta um botão no teto, como os que tem em limusines, e levanta um vidro entre nós e o motorista. Mike- Precisamos conversar. Eu - .... Mike- Não vai me responder? Eu- Estamos em um carro fechado. Não tem como eu sair daqui, se quiser dizer algo é só dizer. Mike- Ok. Vou começar. Quero que você saiba porque eu fui um idiota ontem. Um silêncio se abre entre nós, mas não seria eu a quebra-lo. Mike- Você quer saber? Eu- Como eu disse, não tem como eu sair daqui. Mike- Ok, vou começar então...
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